O Esporte Clube Bahia encerrou o ano com um enorme alívio pela permanência na Série A, conquistada na última rodada, de forma sofrida, vencendo o Atlético-MG na Fonte Nova e precisando contar com tropeço do Santos contra o Fortaleza na Vila Belmiro. O Esquadrão começou o ano com o português Renato Paiva, que pediu demissão em setembro após a forte pressão pelos péssimos resultados. Rogério Ceni foi contratado e não mudou o sofrimento, mas conseguiu evitar a queda.
Na Copa do Nordeste, o Bahia deu vexame, sendo eliminado na primeira fase e com uma rodada de antecedência. No Campeonato Baiano, conseguiu conquistar o título sobre o Jacuipense. Na Copa do Brasil, o Esquadrão chegou nas quartas de final, mas acabou eliminado pelo Grêmio, deixando escapar uma classificação inédita para a semifinal.
Cauly foi o principal jogador do Bahia na temporada, e o líder em assistências (9 passes para gol em 47 partidas). Em seguida aparecem Biel (7 em 48 jogos), Thaciano (6 em 35 jogos), Everaldo (6 em 60 jogos). Já o artilheiro da equipe foi o atacante Everaldo, que marcou 20 gols em 60 jogos no ano. Na Série A, balançou as redes nove vezes em 33 partidas. Biel foi o vice-artilheiro com 11 gols em 48 jogos. Em terceiro aparece Cauy, com 10 gols em 47 partidas.
Apesar de ter fechado o ano como maior goleado do Bahia, Everaldo esteve longe de agradar à torcida. O camisa 9 viveu altos e baixos, passou algumas secas de gols, foi bastante criticado pelo torcedor, mas foi bancado pelos dois treinadores. Mesmo com o péssimo aproveitamento do centroavante, o diretor de futebol Cadu Santoro não viu necessidade em buscar um camisa 9 no mercado na janela de transferências de julho, algo que foi bastante contestado pela torcida.
