Com o City, Bahia pode ter receita perto dos 300 milhões por ano

"Nossa camisa, que vale entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, pode pelo menos dobrar", disse.

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Esporte Clube Bahia se aproxima de uma data importante que pode mudar drasticamente o rumo de sua história. No dia 3 de dezembro, um sábado, os sócios-torcedores terão a missão de decidir sobre a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o Grupo City, que é dono de vários clubes ao redor do mundo, o principal deles o Manchester City. Diga-se, o investimento feito no Esquadrão ficaria apenas atrás do gigante inglês. Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente Guilherme Bellintani destacou que o orçamento do Bahia deve chegar aos R$ 230 milhões, mas poderá aumentar contando a receita com a camisa, chegando na casa dos 300 milhões por ano.

 

“Os números atuais já apontam para uma receita perto dos R$ 230 milhões no ano que vem […] Nossa camisa, que vale entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, pode pelo menos dobrar. Isso acrescenta receita. A tendência é de chegar [a receita] perto dos 300 milhões por ano”, disse.

Na proposta, o Grupo City se compromete a pagar R$ 1 bilhão pela aquisição de 90% da SAF do Bahia em até 15 anos. A associação civil permaneceria na sociedade com participação minoritária, por meio de seus 10%. Desse valor, R$ 500 milhões serão destinados para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas, e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros. A folha salarial do futebol passaria a ser de R$ 180 milhões por ano, o que representa 60% do orçamento.

“Em três ou quatro anos a tendência é que devemos ocupar lugares na tabela onde antes a gente tinha dificuldade de chegar. E disso isso principalmente sobre os primeiros lugares da tabela no Campeonato Brasileiro”, projetou.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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