Com passagens por clubes como Vélez-ARG, Independiente Medellín-COL, San Luís-MEX, Morelia-MEX, Atlético Nacional-COL, Libertad-PAR, Arsenal de Sarandí-ARG, La Equidad-COL e Deportivo Pasto-COL, o atacante Santiago Tréllez desembarcou no futebol brasileiro em 2017 pela defender o Esporte Clube Vitória, e apesar do pouco tempo no clube, teve grande destaque, marcando 11 gols em 26 partidas, sendo decisivo para manter o Leão na elite do futebol nacional naquele ano. Logo após se destacar, foi negociado com o São Paulo por R$ 6 milhões por 70% dos direitos econômicos. No time paulista, não conseguiu vingar, ainda assim, disputou 38 jogos e marcou 6 gols. Foi emprestado ao Internacional em 2019, mas também não se firmou e disputou apenas 13 jogos, sem marcar gol.
Voltou ao São Paulo em 2020 e teve algumas oportunidades, mas novamente não deslanchou. Foram apenas 13 jogos, e um gol marcado. Em 2021, Tréllez foi emprestado ao Sport-PE, onde disputou 39 jogos e marcou apenas 1 gol, além de ter dado uma assistência. Após fim do empréstimo do Leão Pernambucano, o colombiano ficou livre no mercado com o fim do vínculo com o São Paulo, e acertou seu retorno ao Vitória. Em entrevista ao GE no último sábado, o colombiano falou sobre as passagens apagadas pelos três clubes, e o retorno ao Leão.
“Eu acho que meu primeiro ano no São Paulo foi muito bom, mas houve muita troca de treinador. Então o treinador que me levou para o São Paulo acabou saindo. Eu acho que tive mais de seis treinadores, então é bastante. Cada treinador tem um estilo de jogo diferente, gosta de um jogador “assim, assado”. No Inter, eu tive uma lesão que me tirou três meses do gramado; quando eu voltei, foi difícil pegar ritmo de novo. No Sport, eu cheguei com o Jair Ventura, que foi o treinador que me levou, comecei jogando bem, faltava fazer gol, mas estava jogando bem. Aí ele saiu, e de novo, tive quatro ou cinco treinadores no Sport. Na Colômbia, também acontece muito isso. Então, às vezes é difícil. É uma desculpa, mas isso acontece. É difícil se firmar quando tem essas trocas de treinador, você para de jogar três, quatro jogos seguidos, e passa a jogar 10, 15 minutos. Por isso que tomei a decisão de voltar para cá. Sei que a gente vai conseguir subir o clube e espero colocar minha carreira num patamar que sei que posso colocar e também colocar onde o Vitória merece estar.”
Tréllez espera levar o Vitória de volta para a Série B, e se tiver o contrato renovado, sonha em voltar a disputar a Série A pelo Leão. “É o que eu mais quero, lógico. Salvador é como minha segunda casa. Desde a primeira vez me senti muito bem acolhido, agora também. O que eu mais quero é subir com o Vitória e gostaria de jogar a Série B com o Vitória e conseguir o acesso para a Série A ano que vem também.”
“Em 2017, quando eu cheguei, o clube era Série A. É outro patamar, é outro orçamento, são outras coisas financeiramente falando dentro do clube. O que me motivou a voltar aqui foi o que eu fiz em 2017 e 2018, que foi muito bom para minha carreira, o carinho que eu tenho aqui dentro do clube e na cidade, para mim isso foi muito importante. E eu precisava também voltar a jogar, voltar a ter sequência, conseguir novamente colocar minha carreira num patamar muito bom e eu acreditei no projeto porque falei com o pessoal que estava aqui na direção, pesquisei com jogadores, com pessoas próximas ao clube. Eles me falaram que o presidente e o grupo de trabalho dele estavam fazendo as coisas bem feitas. Então, por isso não duvidei para vir. Posso falar que mesmo estando na Série C, o clube está sendo bem direcionado. O pessoal que está aqui dentro está querendo fazer as coisas, tanto que eu acho difícil para um clube da Série C manter essa estrutura. Eles estão querendo fazer outras obras mesmo na Série C, por exemplo, compraram vários equipamentos para fisiologia, para os fisioterapeutas poderem fazer uma recuperação melhor, de clube de Série A. Então, isso mostra a vontade que eles têm. A gente sabe que o Vitória está passando por um mau momento na Série C, mas todo mundo sabe também que não é o lugar do Vitória ficar na Série C. Então, a gente está fazendo tudo, tanto a direção como nós em campo, para tirar esse ano o clube da Série C e a gente sabe que temos que conseguir isso.”
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