Com prisão decretada, ex-goleiro Bruno alega falta de dinheiro para pagar pensão

Com prisão decretada, ex-goleiro Bruno alega falta de dinheiro para pagar pensão

Lúcio Adolfo aponta que tenta encontrar uma alternativa para nova prisão de ex-atleta do Flamengo

Com prisão decretada, ex-goleiro Bruno alega falta de dinheiro para pagar pensão

O ex-goleiro Bruno Fernandes recebeu ordem de prisão pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS), por não ter efetuado o pagamento de pensão alimentícia. Em função do ocorrido, a defesa dele se pronunciou no último sábado (28). Em nota, o advogado Lúcio Adolfo alegou que o seu está sem condições de pagar. De acordo com o profissional de advocacia, Bruno trabalha, mas fatura salário mínimo e já paga pensão para outras duas filhas. Acusado pelo assassinato de Elisa Samudio em 2010, ele foi condenado e ficou preso em regime fechado pelo crime. Atualmente, cumpre prisão domiciliar.

 

“Estão querendo receber o que ele não tem. Ele trabalha, está recebendo um salário mínimo por mês, carteira assinada. Paga a pensão de mais duas filhas. Com a dificuldade toda que ele passa, tentando se reerguer e, agora, uma prisão por não pagamento de pensão quando não tem condição de pagar. Não estou falando que o juiz está errado, apenas quero dizer que, provavelmente, deve ter tomado a decisão dele e em vista do que tem no processo. Mas a gente não pode ficar alheio à realidade do mundo. Esse rapaz já pagou a sua dívida com a sociedade, foi preso, saiu pela porta da frente, legalmente protegido, buscou reconstruir a vida e, mesmo assim, não se dá possibilidade a ele”, explicou.

Ele também falou sobre o pedido de exame de DNA. “Faz dois anos que ele está brigando para fazer o exame de DNA para testar a paternidade do menino que fala que é dele, o Bruninho. Vai batendo de frente com o Judiciário e não consegue resultado. Para prender um pai que tem outras crianças que dependem dele, da pensão do trabalho dele, em dois minutos sai. A gente fica um pouco chateado. De vez em quando, cria uma certa descrença com a justiça dos homens. Não estou me referindo ao Judiciário mineiro nem o Judiciário mato-grossense, não. Apenas a realidade que eu vejo aí”, concluiu.

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Redação Futebol Baiano

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