Fábio Mota rebate dirigente do Metalist e reafirma segurança do Vitória no ‘caso David’

Atacante está em processo de negociação com o Athletico-PR para a temporada 2022, após voltar da pré-temporada com o Metalist, da Ucrânia

Foto: Matheus Morais/ bahia.ba

A novela envolvendo o atacante David, o Esporte Clube Vitória e o Metalist, da Ucrânia, continua com novos capítulos. Desta vez, o presidente interino do Leão, Fábio Mota, explicou a situação do clube e rebateu a fala do vice-presidente do clube ucraniano, Yevhen Krasnikov.

 

“Me mandaram isso hoje. O Vitória fez um contrato com Metalist para a venda do jogador. O contrato estabelece um prazo que era até o dia 28 de fevereiro para receber o pagamento e, infelizmente, foi na mesma semana que começou a guerra. Ninguém ia prever que ia ter guerra, e aconteceu, e o Vitória não recebeu. Então, a partir do momento que o Vitória não recebeu, o Vitória mandou a correspondência para a FIFA. A gente perdeu o contato com o Metalist”, comentou o gestor, em entrevista ao programa Pauta das Sete, do jornalista Márcio Martins.

Diante da guerra na Ucrânia, invadida pela Rússia, nas últimas semanas, David sequer estreou pelo Metalist. Desde então, o jogador retornou à Salvador, no entanto, já entrou em acordo com o Athletico-PR para vestir o manto do Rubro-Negro Paranaense na temporada 2022.

Todos os jogadores brasileiros ganharam a chance de se transferir para qualquer clube do mundo em função de uma janela especial aberta pela Fifa para atletas que atuavam nos dois países em conflito.

Questionado sobre o assunto, Fábio Mota admitiu que entrou em contato com o presidente do Furacão, Mario Celso Petraglia, para saber acerta da situação.

”Ontem mesmo entramos em contato com o Athletico-PR falando diretamente com o presidente, ele disse que tem um caso igual com Vitinho, que vendeu a um time da Rússia e também não recebeu, e Vitinho agora está indo para Botafogo, então são muitos e muitos casos que estão acontecendo nessa linha e a gente continua aguardando essa situação da FIFA , que é o órgão máximo do futebol mundial, O contrato do Vitória é um contrato chancelado pela FIFA, está lá, o Vitória não tem risco de perder os direitos econômicos do jogador e, na verdade, o Vitória não quer o jogador, quer é o dinheiro da venda do jogador, não nos interessa ter o jogador, essa é a grande verdade”, pontuou.

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