O Esporte Clube Bahia apresentou na manhã desta quarta-feira (9), na Sala de Imprensa do CT Evaristo de Macedo, o seu novo diretor de futebol, Eduardo Freeland, que estava no Botafogo. O profissional concedeu entrevista coletiva e respondeu sobre diversos temas, entre eles, a busca por reforços.
“Sem dúvidas que contratações vão acontecer. A gente pensa em, no mínimo, seis contratações. Temos uma experiência vivida no passado, que entendemos ter algumas capacidades, competências e perfil que esses atletas têm que ter para a competição-alvo que é a Série B. Vamos ter várias reuniões ao longo da semana. Vou entender o processo que o Bahia já tem para entender se eu posso contribuir com esse processo de prospecção, contratação e finalização da contratação. Mas a ideia é a gente começar a falar, se aprofundar e mergulhar nisso agora”, disse Freeland.
Vale lembrar que a janela de transferências fecha no dia 12 de abril. O diretor espera começar a Série B do Campeonato Brasileiro com um elenco mais forte.
“A gente tem sim uma janela que se fecha no dia 12 de abril. Então, precisamos correr para reforçar o nosso elenco. Sabemos que temos um grupo de atletas que estão comprometidos, por todas as informações que colhi. É um grupo de atletas que tem qualificação para defender a camisa do Bahia. Mas é óbvio, precisamos de contratações”, contou o executivo.
Eduardo afirmou estar orgulhoso da chegada ao Esquadrão e revelou que vinha pensando nessa possibilidade há algum tempo.
“Estou muito orgulhoso de estar sentado nessa cadeira conhecendo o CT Evaristo de Macedo, fazendo parte da história de um clube que eu sempre admirei muito. Que vem se reconstruindo desde 2013… Vinha namorando essa possibilidade há algum tempo, vinha mantendo conversas com o presidente para que acontecesse. Sei a responsabilidade, sei que é um caminho difícil, sabemos da expectativa da torcida… É natural a cobrança da torcida de a gente colocar o Bahia de volta onde ele não deve sair nunca mais. Tô muito feliz, os funcionários que aqui estão, já conheço alguns, são de um nível altíssimo. Estou muito impactado com a estrutura física que o clube tem, que não deve nada pra ninguém. Então, me sinto preparado para estar aqui, para poder superar todos os desafios. E tenho muita convicção que criando um ambiente favorável, que a gente tem certeza que vai criar e colaborar, a gente vai conseguir o nosso principal objetivo”.
O dirigente também falou sobre o atual momento do clube.
“Na verdade, o futebol é crise quase que na normalidade. Porque, por mais que a gente esteja num bom momento, uma derrota, um empate gera uma crise. O momento é delicado, a gente tem ciência disso, mas o que a gente analisa quando a gente tem a escolha de assumir um cargo importante como esse é que o Bahia reúne todas as capacidades para sair desse lugar. Tem um elenco que tem bom nível, tem estrutura de um nível muito alto, tem pessoas que comandam o clube e que estão no futebol de um nível muito alto, mas no futebol a bola precisa entrar, precisa ter resultado. O que gente vai buscar é diagnosticar muito rápido para que a gente possa ser o mais assertivo possível nas tomadas de decisão, nas influências internas, para que a gente possa reverter esse quadro mais rápido possível”.
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