Presidente do Bahia explica decisão de jogar com portões fechados

''É um prejuízo de operação do estádio. Abrir o estádio e gastar 100 mil reais para atender 1500 torcedores"

Na última semana, o Esporte Clube Bahia se reuniu com a empresa que administra a Fonte Nova e tomou a decisão de jogar com portões fechados nos jogos como mandante, enquanto houver a limitação de público nos estádios em 1.500 pessoas. O clube estima prejuízo de R$ 100 mil a cada jogo disputado com essa limitação de torcedores. No triunfo por 1 a 0 sobre o Doce Mel, o time atuou sem público na Arena. A decisão não agradou muitos torcedores e o presidente Guilherme Bellintani explicou o motivo em reunião do Conselho Deliberativo.

 

”É um prejuízo de operação do estádio. Abrir o estádio e gastar 100 mil reais para atender 1500 torcedores Acesso Garantido naquele momento e deixar 16.000 de fora, a gente entendeu que era uma decisão ruim para a situação financeira atual do clube, que é uma decisão incorreta da nossa parte, já que a gente não ia conseguir atingir nem 10% dos torcedores de Acesso Garantido”, explicou o presidente.

Uma sócia do clube questionou o presidente a respeito da decisão tomada com o argumento de que o valor pago mensalmente pelos sócios Acesso Garantido cobre o custo da Arena Fonte Nova trazido como problema que trouxe a decisão dos portões fechados.

”Se fosse investir 100 mil reais para atingir um número maior de torcedores, a gente entende que valeria o esforço financeiro. Entretanto, porque o custo operacional de abrir o estádio para 1.500 pessoas estava próximo de 100 mil reais, a gente entendeu que não vale a pena, já que, mesmo investido 100 mil reais, 90% dos torcedores Acesso Garantido ficariam de fora”, completou Bellintani.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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