O “caso Pedrinho” ganhou um novo capítulo. Atrasado no pagamento da primeira parcela referente à transação do lateral-esquerdo, de acordo com o Esporte Clube Vitória, o Athletico Paranaense certifica que comprou o jogador “livre no mercado”. Recentemente, o Rubro-Negro baiano acionou a Justiça e ingressou com uma medida na Comissão Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o Furacão alegando “calote”. A ação corre na 10ª vara cível e comercial de Salvador.
Conforme o Athletico-PR citou na defesa oficial sobre o caso, além do “caso Pedrinho”, o Vitória dificultou o desfecho positivo da negociação por outro jogador do Leão da Barra: o volante Pablo Siles.
O clube paranaense alega que a agremiação baiana encerrou a transação, havendo alteração na “integralidade do cenário negocial anteriormente existente”.
Juntamente com isso, o Vitória anunciou a rescisão de contrato com Pedrinho, a qual apareceu no Boletim Informativo Diário da CBF no dia 20 de agosto.
Apesar disso, o Athletico considera, portanto, que o Rubro-Negro baiano finalizou o encerramento do vínculo contratual com o defensor de maneira equivocada, “gerando situação de intensa vulnerabilidade e grande expectativa por parte do atleta”.
Posteriormente, o Furacão assinou um contrato com Pedrinho, no dia 9 de setembro, entendendo que o lateral estava livre no mercado. A princípio, o vínculo contratual do jogador com o novo clube é de cinco anos.
“As negociações diretamente com o Vitória quanto ao preço e condições de transferência, entretanto, não foram operadas – tanto que até o momento não houve assinatura por parte do Réu dos instrumentos”, argumenta o Athletico-PR na defesa.