Geninho cobra três meses de salários do Vitória e apela para a CNRD

Os vencimentos correspondem a janeiro, fevereiro e março do ano passado

A situação do Esporte Clube Vitória ainda é de recomeço depois de um declínio quase absoluto no seu departamento de futebol após duas gestões não concluídas de aventureiros que agravaram as finanças do clube notadamente quando caiu para Série B, duas temporadas atrás. Com receita reduzida, os problemas se acumulam e as cobranças aparecem. Além da dívida de R$ 700 mil com o Santa Cruz, agora quem cobra o clube é o técnico Geninho, que teve uma passagem entre 2019 e 2020, contribuindo para evitar a queda do Leão para Série C. O treinador apelou para a Câmara Nacional de Resolução de Disputas CNRD, órgão da CBF para intermediação de débitos para cobrar  três meses de salários atrasados do clube.

 

Os vencimentos correspondem a janeiro, fevereiro e março do ano passado. Entre abril e junho o próprio treinador abriu mão de receber o salário por causa da paralisação do futebol, provocada pela pandemia de Covid-19. Pouco antes da bola voltar a rolar, ele foi demitido do clube. Em entrevista ao site GE, Geninho explicou que negociou para receber os salários atrasados em 12 parcelas, mas até o momento nenhum valor foi pago pelo Vitória.

“Não foi pago nada. Tentei falar no ano passado, disseram que estava difícil. Eu entendi. Esse ano não recebi retorno. Não estou sentindo a mínima intenção em fazer um acordo. Janeiro, fevereiro e março. O clube dividiu em 12 vezes, como era melhor para eles. Mas não foi pago nada. Tentei falar no ano passado, mas disseram que estava difícil. Eu entendi. Quando o clube parou, abri mão dos meus salários. Fiquei até julho. Cumpri e não cobrei nenhum tostão”, disse o treinador.

Vale lembrar que entre dezembro de 2019 e fevereiro desse ano, o CNRD deixou o Vitória proibido de registrar jogadores por causa de dívidas com outros clubes, treinador e empresários.

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