Na madrugada deste domingo, a Polícia Civil de São Paulo fechou um cassino clandestino com cerca de 300 pessoas na Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo. Entre os presentes, estava o atacante Gabriel Barbosa, do Flamengo, que tem reapresentação marcada para esta segunda-feira no Ninho do Urubu com o elenco principal. O jogador foi detid e conduzido a uma delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado e se comprometeu a participar de atos judiciais quando requisitado e a não aglomerar mais. Em entrevista ao jornalista Eric Faria, o atacante admitiu que errou e disse que foi ao cassino comer junto com os amigos.
O jogador não será indiciado, mas o caso agora vai pro Ministério Público, que decide se abre um processo ou não. O artigo 268 do código penal – Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa – prevê detenção de um mês a um ano, além de multa. De acordo com os policiais, Gabriel foi flagrado escondido debaixo de uma mesa. O vice de futebol Marcos Braz acompanhou o caso desde cedo e ficou em contato com o staff de Gabriel para auxiliar na condução do caso.
“Não tenho costume de ir a cassino, a única coisa que eu jogo é videogame. Estava com meus amigos, fomos comer. Quando estava indo embora, a polícia chegou mandando todo mundo ir para o chão. Faltou sensibilidade da minha parte. Era meu último dia de férias, e estava feliz de estar com meus amigos. Faltou sensibilidade. Mas usei máscara, álcool gel… Quando percebi que tinha um pouquinho mais de gente, estava indo embora.”
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