Após fracassar na tentativa de contratar Lisca, do América-MG, Umberto Louzer, da Chapecoense, e Marcelo Chamusca, do Cuiabá, o Cruzeiro finalmente acertou com seu novo treinador. Trata-se de Luiz Felipe Scolari, que também havia recusado inicialmente uma proposta do clube, mas voltou atrás e aceitou retornar à Toca da Raposa, assinando contrato até o fim de 2022. Desempregado desde que foi demitido do comando do Palmeiras, em 2019, Felipão chegará à Toca da Raposa para ser o substituto de Ney Franco, demitido no último domingo. N
Felipão assume o Cruzeiro na vice-lanterna da Série B com apenas 12 pontos em 16 partidas. A meta é tirar o time da zona de rebaixamento, evitando o rebaixamento para Série C, já pensar em acesso nesse momento é esperar um milagre, uma arrancada que jamais aconteceu na competição. Hoje, as chances de acesso são de apenas 1,1%, segundo o site Probabilidades no Futebol, da Universidade Federal de Minas Gerais, A possibilidade de rebaixamento à Série C é de 52,5%.
Com três passagens pelo Palmeiras, entre 1997 e 2000, de 2010 a 2012 e 2018 a 2019, Felipão conquistou seis títulos: Libertadores (1999), duas edições da Copa do Brasil (1998 e 2012), Copa Mercosul (1998), Torneio Rio-São Paulo (2000) e Campeonato Brasileiro (2018). Além do Palmeiras, acumula passagem destacada também pelo Grêmio, onde conquistou o Brasileirão de 1996 e a Libertadores de 1995, além da Copa do Brasil de 94. Na China, conquistou muitos títulos comandado o Guangzhou Evergrande. Seu primeiro título de expressão foi pelo Criciúma, na Copa do Brasil de 1991. Comandou a Seleção Brasileira no pentacampeonato mundial de 2002 e no fatídico 7 a 1 contra a Alemanha, na Copa de 2014. Passou também pelo Chelsea. No Nordeste, o técnico trabalhou pela única vez em 1982, quando dirigiu o CSA no começo da carreira.