Sem perder tempo, o Coritiba já anunciou o nome do seu novo treinador para substituir Eduardo Barroca na sequência do Campeonato Brasileiro da Série A. Nesta sexta-feira, o clube oficializou o retorno de Jorginho, treinador de 56 anos com passagem pelo Bahia em 2017. O Coritiba também confirmou as contratações do auxiliar técnico Luiz Iubel e do preparador físico Joelton Ortiga. Os novos profissionais começam a trabalhar no clube na próxima semana. Contra o Bragantino, domingo, às 16h, no Nabi Abi Chedid, quem comanda o time é o ex-jogador Mozart, de forma interina.
Além de Jorginho, o Coritiba anunciou Paulo Pelaipe como o novo diretor de futebol. O profissional de 69 anos já trabalhou em clubes como Flamengo, Criciúma, Grêmio, Vasco e São Caetano. Ele também teve passagem pelo próprio Coxa em 2018, entre agosto e novembro. Naquele ano, o Coxa terminou na 10ª posição da Série B.
Tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994, Jorginho defendeu Flamengo, Bayer Leverkusen (Alemanha), Bayern de Munique (Alemanha), Kashiwa Antlers (Japão), São Paulo, Vasco e Fluminense atuando como lateral-direito como jogador. Como treinador, Jorginho teve a sua primeira experiência em 2005 no América-RJ. Entre 2006 e 2010, foi auxiliar de Dunga na seleção brasileira. Na sequência, comandou Goiás, Figueirense, América-RJ, Kashiwa Antlers, Flamengo, Ponte Preta, Al Wasl (Emirados Árabes Unidos), Vasco, Bahia, Ceará e Ponte Preta. Ele também trabalhou como auxiliar de Dunga na Seleção brasileira entre 2007 e 2010. Desde a saída do Coxa, porém, ele estava sem clube.
Jorginho comandou o Coritiba em 15 rodadas da Série B de 2019, com nove vitórias, cinco empates e apenas uma derrota (71%). O clube garantiu o acesso na última rodada, ao fazer 2 a 1 no Vitória em Salvador e terminar no terceiro lugar, atrás de Bragantino e Sport. Apesar disso, o Coritiba optou pela saída de Jorginho.
Com Barroca, o Coritiba caiu logo na primeira fase da Copa do Brasil e perdeu para o rival Athletico na decisão do estadual. Além disso, o Coxa vem de seis derrotas seguidas. Jorginho, portanto, assume com o clube sob pressão, na lanterna do Brasileirão e ainda sem pontuar.