Bancado pela Crefisa que pagou US$ 3,7 milhões (cerca de R$ 11,7 milhões, na cotação da época) da Crefisa, Alejandro Guerra chegou ao Palmeiras em 2017 com a pompa de ter sido melhor jogador da Copa Libertadores do ano anterior vestindo a camisa do Atlético Nacional, porém, não vingou pelo clube paulista e sofreu com as lesões. Em 2017, fez 38 jogos e marcou 7 gols. Em 2018, pouco entrou em campo, passou 4 meses se recuperando e quando entrou foi saindo do banco. Jogou 23 partidas e anotou apenas um gol. Ao todo, marcou oito gols em 62 partidas. No ano passado, foi emprestado ao Esporte Clube Bahia, mas também não vingou. Fez 18 jogos e marcou um gol, não permanecendo após o fim do empréstimo. O jogador entrou em campo pela última vez no dia 24 de novembro de 2019, na derrota do Bahia por 4 a 3 para o Goiás, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Mesmo sem estar nos planos da comissão técnica do Palmeiras, Alejandro Guerra voltou a treinar na Academia de Futebol. Só que, como já ocorria antes mesmo da quarentena, ele não tem trabalhado com o elenco. O venezuelano foi informado em janeiro que não seria aproveitado e estava liberado para procurar outra equipe. Seu nome nem aparece na página do elenco no site oficial do clube. Porém, com a crise financeira causada pela pandemia da Covid-19, a dificuldade se agravou. Neste momento, segundo o Palmeiras e seu empresário, não há uma proposta sequer pelo jogador de 34 anos.
Em entrevista dada em maio, Guerra se disse triste com o que chamou de falta de respeito do clube por ter sido encostado e obrigado a trabalhar em horários alternativos, o que voltou a ocorrer desde a semana passada. “Estava treinando à parte, em outro horário. Isso não se faz com ninguém, é uma falta de respeito, em todos os sentidos da palavra. Se a equipe treina de manhã, eu treino à tarde. Se a equipe treina à tarde, eu treino de manhã” desabafou, na ocasião.