O Coritiba bateu o martelo e vendeu dos direitos de transmissão do Brasileirão para a Rede Globo. O acordo, único entre os times da Série A, vale exclusivamente para a temporada 2020. A cota do clube é fixa e não foi oficialmente divulgada, mas estima-se que se aproxima dos R$ 20 milhões. Os pagamentos acontecerão mensalmente até o fim do campeonato. O contrato envolve tanto TV aberta quanto pay-per-view (PPV), mídia que foi incluída por exigência da emissora carioca. Já na TV fechada, o time paranaense segue vinculado à Turner em neste momento está em conflitos com os clubes associados. O clube fará eleição em dezembro e por isto decidiu negociar um contrato mais curto. O Red Bull Bragantino é o único time que ainda não oficializou nenhum contrato de televisão para a temporada.
Em 2021, com um cenário mais favorável, o Coritiba acredita que seja possível conseguir luvas de assinatura, por exemplo. Antes do coronavírus, o Alviverde chegou a recusar um bônus de assinatura de R$ 5 milhões por considerá-lo baixo. A expectativa do Clube era conseguir um valor próximo do fechado pelo Bahia (R$ 20 milhões). Com a paralisação do futebol e as dificuldades financeiras enfrentadas, principalmente pelo não pagamento da Turner, a assinatura foi praticamente uma obrigação para o Coritiba.
Como escolheu ganhar um valor fechado pela temporada, o clube não tem direito à premiação, nem cota por jogo transmitido (cerca de R$ 1 milhão por partida). O contrato-base dos outros times, válido até o fim de 2024, conta ainda com uma parte igualitária de R$ 12 milhões. Por outro lado, o Alviverde também afasta o risco de não receber uma grande parte do contrato em caso de rebaixamento. Nos moldes atuais, a premiação vai do campeão ao 16º colocado, excluindo os quatro últimos.