Zagueiro do Vitória diz que medo ainda não passou, mas aprova volta dos jogos

Zagueiro do Vitória diz que medo ainda não passou, mas aprova volta dos jogos

Maurício Ramos ainda se preocupa com o risco de contágio

Zagueiro do Vitória diz que medo ainda não passou, mas aprova volta dos jogos
Foto: Letícia Martins / ECVitória

Cumprindo com rigor o protocolo de segurança contra a covid-19, o Esporte Clube Vitória está na terceira semana de treinamentos presenciais após quase 90 dias de paralisação por conta da pandemia. No entanto, mesmo com todas medidas de prevenção e cuidados tomados pelos clubes na retomada das atividades, o risco de contágio existe e o medo de uma contaminação também. O zagueiro Maurício Ramos admitiu que ainda sente medo, mas afirmou que se sente seguro e aprova o retorno dos jogos.

 

“[O medo] Passou não. A gente está tomando todos os cuidados possíveis. O Vitória vem tomando os cuidados. A adaptação dos jogadores tem sido bacana. Quando para a atividade, a gente passa álcool, cada um tem sua água. Os cuidados que os professores estão passando, os jogadores com a consciência tranquila. Esses dez dias são de muito aprendizado, sendo que o Vitória está fazendo o seu melhor […] Me sinto seguro, porque todos os clubes estão se cuidando, fazendo os exames, se adaptando em relação à higiene. Se a competição for rolar, tanto o Baiano, a Copa do Nordeste ou o Brasileiro, vai ser obedecido o que o Ministério da Saúde vai passar para os clubes. Eu estou confiante e seguro que, com essa adaptação e a consciência, a gente vai poder voltar e fazer um trabalho em segurança”, disse.

Ainda assim, apesar da expectativa, ainda não há data oficial para o retorno das competições. Existe a possibilidade de que isso aconteça em meados de julho, pelo menos em relação ao Nordestão e Campeonato Baiano. Maurício Ramos também fez um alerta para os atletas que não estão respeitando o distanciamento na hora de comemorar os gols.

“É difícil falar. Futebol parou 90 dias, o mundo parou. Na hora do gol, na emoção, calor do jogo, os jogadores estão esquecendo de um risco que podem levar para dentro dos seus lares. Que nos outros estados, os jogadores possam refletir e quando fizer o gol, tentar se adaptar a essa pandemia”, disse.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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