No dia 12 de março, aconteceu o primeiro Gre-Nal da história da Libertadores, e o que seria algo histórico, se transformou em cenas vergonhosas. Foi o segundo jogo com mais expulsões na história da competição – foram oito, quatro para cada lado. A briga explodiu aos 40 minutos do segundo tempo após uma dividida entre o lateral Moisés, ex-Bahia, e o atacante Pepê perto da linha lateral. Os atletas se estranharam e trocaram xingamentos. Em vez de conter os ânimos, titulares e reservas colocaram mais lenha da fogueira e iniciaram uma confusão generalizada. Os dois que iniciaram a briga foram expulsos, assim como Edenilson e Luciano, que trocaram as primeiras agressões.
Com os quatro punidos (Moisés, Edenílson, Víctor Cuesta e Bruno Praxedes), além de Musto e Marcos Guilherme que tomaram o terceiro cartão amarelo, o técnico Eduardo Coudet terá que encontrar soluções para a volta da competição. A diretoria colorada até estudava entrar com um recurso para o lateral-esquerdo Moisés para ao menos reduzir o prejuízo. O lateral recebeu uma suspensão de 4 jogos. Porém, em entrevista ao jornalista Carlos Lacerda nesta segunda-feira (01), o presidente do clube, Marcelo Medeiros, descartou que o Inter vá interceder a favor do jogador nos tribunais.
“Não, não vamos recorrer (da punição)”, disse o mandatário que indicou o substituto de Moisés nos próximos jogos da Libertadores: “(O Uendel) Tem essa atribuição, essa responsabilidade de assumir a vaga do Moisés”, disse Medeiros.