Amparado na Medida Provisória, publicada pelo presidente Jair Bolsonaro, que dá aos clubes mandantes a prerrogativa de negociarem seus direitos, algo bastante comemorado pelo Esporte Clube Bahia, o Flamengo anunciou que irá transmitir o jogo contra o Boavista através do seu canal no YouTube, desde que não haja impedimento judicial para tal. A partida está marcada para quarta-feira, dia 1º de julho. Em nota divulgada no site oficial, o vice-presidente de comunicação do Fla, Gustavo Oliveira, afirmou a transmissão representa a democratização do espetáculo e é um marco para o futebol brasileiro. Detentora de acordos com 11 dos 12 clubes do Carioca, a Globo tenta barrar o plano.
“É um marco para o futebol brasileiro. Com a MP, todos os clubes, além de se fortalecerem, ganhando maior poder de negociação, poderão fazer ações como esta para suas torcidas. Estamos trabalhando muito para oferecer uma transmissão de alto nível para todos nossos torcedores, nosso maior patrimônio. Essa transmissão representa a democratização do espetáculo. Ficaremos felizes em proporcionar essa alegria à torcida em um momento de tanta adversidade”, afirmou.
O dirigente também falou sobre a Medida Provisória e destacou que se for aprovada no Congresso Nacional e converta em lei, vai possibilitar a universalização do acesso do consumidor ao conteúdo futebol nas mais diversas plataformas.
O mundo mudou e o futebol precisa acompanhar as novas tecnologias e necessidades do mercado e do torcedor. Caso seja aprovada no Congresso Nacional e se converta em lei, essa MP vai possibilitar a universalização do acesso do consumidor ao conteúdo futebol nas mais diversas plataformas, aumentando sua liberdade de escolha. Será um enorme legado para o futebol brasileiro”, concluiu.
A Globo alega que “a nova medida provisória, ainda que seja aprovada pelo Congresso Nacional, não afeta as competições cujos direitos já foram cedidos pelos clubes, seja para as temporadas atuais ou futuras e não modifica contratos já assinados, que são negócios jurídicos perfeitos, protegidos pela Constituição Federal”.