Em meio à disputa, Turner não tem previsão de pagamento das cotas atrasadas

Em meio à disputa, Turner não tem previsão de pagamento das cotas atrasadas

Desde maio, a emissora não paga os valores acordados com os clubes

Em meio à disputa, Turner não tem previsão de pagamento das cotas atrasadas

Em meio à disputa que deve parar nos tribunais, a Turner não tem previsão de pagamento para cotas atrasadas. Desde maio, a emissora não paga os valores acordados com os clubes pela transmissão do Brasileirão. Os pagamentos previstos somados eram na casa dos R$ 100 milhões e a programadora alegou a pandemia do novo coronavírus para suspender os pagamentos. Até o momento, não existe nenhuma previsão por parte da Turner de retorno aos pagamentos para os times, o que agrava a situação. A informação foi divulgada pelo portal UOL.

 

A Turner também está incomodada pelo fato das negociações saírem na imprensa com “visão dos clubes”, mas o jurídico da programadora tem orientado que ninguém se pronuncie até o fechamento da questão para que se dê mais razão ainda nos argumentos da empresa sobre a disputa.

A Turner entende que os clubes descumpriram várias cláusulas contratuais. Entre elas, estão a quebra de confidencialidade do contrato em entrevistas para a imprensa e a permissão dada por clubes para que a Globo transmita jogos para a mesma cidade onde eles são realizados. A empresa diz que só pôde exibir seis jogos ano passado nesse esquema e que não havia bloqueio de praça previsto em contrato.

Por fim, a programadora manifesta que os clubes não estão dispostos a dialogar desde o fim do ano passado, quando notificou os times sobre pontos do contrato que queria conversar e não obteve resposta. Procurada oficialmente para falar sobre a data limite dada aos clubes, a emissora preferiu não se pronunciar.

Por outro lado, os clubes alegam que a Turner quer forçar a rescisão contratual sem pagamento de multa. De acordo com o contrato, cada clube tem direito a multa de R$ 287 milhões. Além disso, existe a alegação de que houve tratamento diferenciado ao Palmeiras no pagamento de luvas. O Alviverde paulista recebeu R$ 100 milhões, enquanto os outros clubes fecharam por R$ 40 milhões, conseguindo um aditivo de R$ 15 milhões após a descoberta da luva maior pelo Bahia.

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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