Vitória não vai retomar atividades no dia 1º de maio, diz presidente

Férias dos jogadores acabam no dia 30 de abril, mas isolamento continua

Foto: Thiago K.

O futebol segue paralisado em razão da pandemia do coronavírus e sem previsão de retorno. Na última vez que esteve em campo, no dia 15 de março, o Esporte Clube Vitória atuou em dose dupla. No Barradão, pela Copa do Nordeste, o time de Geninho goleou o River-PI, por 4 a 1, e encaminhou a classificação para as quartas de final. Já em Riachão do Jacuípe, pelo Campeonato Baiano, o time de Agnaldo Liz perdeu por 1 a 0 para o Jacuipense. No dia seguinte aos dois jogos, começaram as negociações para suspensões das competições. Com isso, o Leão acatou a deliberação em conjunto da Comissão Nacional de Clubes (CNC) e deu férias aos jogadores e funcionários por 20 dias. Depois, prorrogou por mais 10 dias se estendendo até 30 de abril.

 

Questionado em entrevista ao Jornal Correio se a reapresentação vai acontecer no dia 1º de maio, o presidente Paulo Carneiro descartou e afirmou que a quarentena vai continuar. “Não voltarão. E como não temos mais como dar férias, vamos mantê-los em suas residências. Não acredito que haja atividade a partir de 1º de maio. Temos que esperar o que os nossos governantes vão fazer. Eu não consigo enxergar retomada em maio.”, disse.

O mandatário afirmou que é a favor do isolamento social por causa da Covid-19, porém, criticou os políticos. Vereador de Salvador em 1993-94 e deputado estadual 1995-2003, Paulo Carneiro disse que nada mudou até os dias atuais.

“No início, sim. O que eu não sou a favor é da estupidez dos políticos, que ficam usando o povo para fazer política. Como ex-político, vejo que não mudou nada anos depois da minha saída. Os políticos continuam os mesmos, o povo que se dane. É lógico que se você tem 80% dos municípios da Bahia sem epidemia, por que fazer isolamento social nesses municípios que não têm registro de epidemia? Isso é de uma ignorância. Para a economia toda em município que não tem um caso. Nós temos um país com dimensão continental, as decisões deveriam ser feitas regionalmente em função da contaminação das cidades. As grandes capitais com certeza deveriam ter isolamento forte no início e depois, na medida que a curva vai se estabilizando, não precisa ser médico pra isso. Você tem duas classes no Brasil, a dos estúpidos e a dos políticos.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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