Revelado pelo Esporte Clube Bahia e atualmente defendendo o Guangzhou Evergrande, da China, o meia-atacante Anderson Talisca e o Esporte Clube Olímpia, doaram 1.500 máscaras de proteção para instituições de caridade de Salvador, com parte de uma campanha para proteger a população carente da cidade e diminuir o contágio do novo coronavírus (covid-19). Fundado pelo atleta baiano de Feira de Santana, o Olímpia custeou a produção das máscaras, personalizadas com o escudo do clube, no valor total de R$ 5 mil.
“O mundo precisa de mobilização em vários setores e no futebol não é diferente. Sempre penso que o torcedor é o responsável por tudo ou quase tudo num clube de futebol. Hoje, são os torcedores que precisam dos clubes e dos jogadores. Por isso que tivemos essa ideia de retribuir pra sociedade uma parte do que ela nos oferece em dias normais”, afirmou Talisca, que mantém a forma em Salvador enquanto aguarda um comunicado do Guangzhou Evergrande para retornar ao futebol chinês.
O atacante espera que as campanhas feitas por diversos clubes de futebol se intensifiquem para tentar conter a pandemia do coronavírus. “A ideia é fazer com que nós atletas, outros clubes e empresários do nosso país também entrem nessa rede solidária e produzam máscaras personalizadas com o escudo do time para serem doadas e utilizadas por pessoas carentes. Assim como os torcedores vestem as camisas no dia a dia, neste caso as máscaras serão utilizadas como um artigo de proteção que carrega não só o amor pelo clube mas pela vida”, disse ele.