O Esporte Clube Bahia venceu o Confiança pelo placar de 1 a 0 na tarde deste sábado, na Arena Fonte Nova, pela 6ª rodada da Copa do Nordeste, quebrou a invencibilidade do time sergipano e assumiu a liderança do Grupo A da competição regional. Apesar do placar apertado, o técnico Roger Machado gostou da produção e elogiou bastante o meia-atacante Élber, um dos destaques da partida e escolhido o “craque do jogo” pela organização do torneio. Outro atleta que recebeu elogios foi o atacante Rossi, com muita aceleração e contribuição defensiva.
“Élber vive um grande momento. Parece que ele está de patins, conduzindo a bola, flutuando. No primeiro toque, sempre em profundidade, ele consegue clarear a jogada. Assim como Rossi, tirei por cansaço. Espero que essa janela de evolução possa ser mantida e os jogadores não tenham grandes problemas.”
Roger Machado também falou sobre a atuação do meia Rodriguinho, que fez sua estreia pelo Bahia entrando aos 16 minutos do segundo tempo no lugar de Clayson. Com a entrada de Rodriguinho, que segundo Roger “é um meia-atacante e não um meia articulador”, Élber vai para sua posição de origem, no lado do campo.
“Como ele entrou no jogo. Élber, naturalmente, vai para a sua posição, no lado do campo. E o Rodrigo vai ser o companheiro do atacante que está à frente. É um jogador que, para mim, é um meia-atacante. Não é um meia articulador. Rodriguinho pode fazer lado em alguns momentos dentro do jogo. Rodriguinho pode fazer um tripé também em alguns momentos do jogo. Mas a sua função e as suas características, quando ele estiver perto da área, ele possa achar as melhores soluções para a equipe.”
“Vai começar a ter entrosamento com os colegas, saber o timing das tabelas, infiltrações, já pisou na área. Rodrigo é um meio-termo entre meia e meia-atacante. Peço e friso para ele, nessa função, que é um jogador que não precisa tocar na bola a todo momento. Não precisa ser o único articulador que vai levar o time para o ataque. Hoje em dia, até mesmo o zagueiro articula. Mas, quando ele não está envolvido, tem que estar perto da área, porque é lá que está a chave do cofre. A presença dele, a capacidade de definição, pode nos dar um jogo muito adequado. A ideia era que ele entrasse por volta do tempo que foi, 30, 35 min. Acima de tudo, a não escalação dele, a manutenção do time que jogou a última partida e venceu, foi justamente por justiça, porque o treinador, além de escolher os melhores para entrar, também faz a gestão do grupo. Importante que eu permitisse que a escalação que vinha jogando pudesse permanecer, pelo menos por um tempo de jogo, por um ou dois jogos. Naturalmente, sabemos que Rodrigo veio para ser a referência do time. Gradativamente, ele vai assumir o protagonismo. A ideia era mesmo que ele entrasse para jogar uns 30, 35 minutos, dentro da característica dele.”, disse.