Após receber a informação sobre a paralisação por tempo indeterminado do Campeonato Baiano em razão da pandemia do coronavírus, o presidente da Juazeirense, Roberto Carlos não questionou a importância das medidas para preservação de vidas, no entanto, também está preocupado com as consequências que essa suspensão, a depender do período que se estabeleça, pode ocasionar para os clubes, principalmente os do interior, jogadores, funcionários e esporte como um todo.
Em entrevista ao site oficial do clube, o mandatário avalia que é necessário uma unidade entre as entidades esportivas, clubes e autoridades, envolvendo federações e CBF, dentre outras entidades ligadas ao desporto, para que medidas possam ser adotadas imediatamente evitando uma crise sem precedentes no esporte na Bahia e no Brasil.
“Somente os clubes da primeira divisão do Campeonato Baiano tem aproximadamente 500 pessoas trabalhando, que vivem exclusivamente do emprego gerado, direta ou indiretamente, pelo futebol. É necessário urgentemente encontrar saídas para amenizar uma possível demissão em massa no setor e praticamente acabar com clubes tradicionais que movimentam o esporte e, mesmo com as dificuldades de sempre, geram emprego, renda e lazer para a população”, enfatizou.
O deputado Roberto Carlos informou ainda que está mantendo contato com dirigentes de outras equipes, com a Federação Baiana de Futebol e outras autoridades, buscando saídas e tomada de decisões que possam minimizar os efeitos de uma crise que pode se tornar irreversível.