A pandemia do coronavírus que já matou cerca de 32 mil pessoas em todos o mundo, sendo até então 114 no território brasileiro, segue afetando os clubes e os jogadores por todo o mundo, e o pior, não se tem estudo que afiance com alguma margem de segurança que quando voltaremos a normalidade, especialmente quando se diz que o “pior ainda está por vim”. Dois países afetados China e Coréia do Sul onde foram obtidos bons resultados com a vida pouco a pouco a normalidade sabem que retomar o futebol não é assunto simples. Os problemas encarados pela China, epicentro inicial da pandemia e um dos primeiros países a suspender o futebol, podem oferecer um vislumbre do futuro para outras ligas cujos campeonatos foram suspensos em todo o mundo.
A Chinese Super League (CSL) prenunciou o colapso do esporte quando seus dirigentes anunciaram, em janeiro, que a data prevista de início da temporada, 22 de fevereiro, havia sido adiada indefinidamente de acordo com as informações da Folha de São Paulo veiculada neste Domingo (27). Imagina do Brasil onde existe um enorme descompasso entre o governo Federal e os prefeitos das grandes cidades e quase todos os governadores de estados;
Na semana passada surgiram informações de que, porque o pico do coronavírus aparentemente foi superado no país –onde o vírus surgiu em dezembro–, a CSL poderia começar sua temporada em 18 de abril. Outra data mencionada foi 2 de maio.
Mas depois veio o primeiro caso confirmado de coronavírus no futebol chinês, do jogador brasileiro Dorielton, da segunda divisão, como parte de uma onda de casos importados que colocou a China em alerta para uma segunda emergência do vírus.
No domingo (22), Marouane Fellaini, meio-campista belga que no passado defendeu o Manchester United e agora está no Shandong Luneng, anunciou que era portador do coronavírus, se tornando o primeiro caso confirmado na CSL.
Agora pode ser que o início da temporada só ocorra no final de maio ou no começo de junho. As restrições severas anunciadas pelo governo da China na quinta (26), isolando parcialmente o país, com redução nos vôos internacionais e proibição à entrada de estrangeiros, colocam até mesmo essas datas em dúvida.
Indicações de que o basquete, outro esporte importante na China, poderia reiniciar seus jogos no começo de abril também perderam força, o que representa um revés para os esforços do governo de retratar o país voltando ao normal.