Ainda essa semana, a Justiça Federal de Curitiba determinou que o gatuno Eduardo Cunha cumprisse o restante da pena em sua casa no Rio de Janeiro, isto em decorrência da pandemia de coronavírus. Agora poderá pedir pizza e beber o whisky à vontade aguardando os assaltos caírem no esquecimento e logo depois voltar as atividades em algum órgão público, inicialmente sem destaque. O mesmo acontece com o outro GATUNO, agora o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que ganhou um benefício ainda maior: a liberdade total pelo mesmo motivo. O ex-dirigente brasileiro estava detido em uma prisão federal dos Estados Unidos, mas recebeu nesta segunda-feira uma sentença favorável antes de cumprir o período total de sua pena.
Marin foi condenado a quatro anos de prisão em agosto de 2018 por sua participação em um esquema de corrupção, sem direito a receber subornos em acordos pela negociação de direitos de transmissão e marketing de torneios de futebol.
Pamela K. Chen anunciou sua decisão um dia depois de os advogados de Marin entrarem com uma ação de emergência, solicitando uma redução da sentença do ex-presidente da CBF, que completa 88 anos em 6 de maio.
Chen citou “sua idade avançada, saúde deteriorada, risco de graves consequências para a saúde devido ao atual estado de Covid-19, status de crime não violento e cumprimento de 80% de sua sentença original” entre os motivos de sua decisão.