Rodriguinho contratado pelo Esquadrão, que notícia da zorra penso eu com meus botões e realmente comemorei que um jogador desse calibre tenha chegado para o E.C BAHIA. Em outros tempos, jamais haveria tal negociação, aliás, nenhum dos jogadores que aqui estão sequer ouviriam a proposta de um clube do Nordeste, ainda que fosse do maior da região, como é o Esquadrão de fato, simplesmente se apegariam às ditas tradições ou simplesmente a geografia para a recusa imediata.
Tenho visto muitas críticas oportunistas contra a diretoria, contudo, essa diretoria tem trazido atletas de alto nível e de prateleiras superiores do mercado da bola, cobiçados por outras equipes sim, que enxergaram no E.C BAHIA uma excelente oportunidade profissional e esportiva. O que digo é que a diretoria está de parabéns quanto à sua atuação no mercado, o problema agora é de Roger Machado que não tem muito do que reclamar de atletas e, além disso, tem a disposição peças do time de transição como bons atletas para reforçar o time principal, e isso deve ser sim creditado à diretoria.
Diante desse panorama, eu humildemente sou mais de esperar que o jogador faça sua história com as cores do Tricolor de Aço antes de festejar o que ele fez em outras agremiações. Rodriguinho traz na sua bagagem um histórico de conquistas, dentre as principais o de bi campeão brasileiro em 2015 e 2017, com convocações para a Seleção Brasileira. Enfim, bastante rodado e com cancha para dar a qualidade final de passe e transformar o meio campo do esquadrão mais pensante com a bola nos pés, mas que tem que escrever sua historia de verdade com as cores do esquadrão.
O que devemos esperar enquanto torcedores é que o nosso técnico consiga extrair o melhor do Rodriguinho e que as peças que vão o auxiliar no meio de campo deem a liga necessária para que ele possa jogar como sabe e o que sabe. A chegada dele é muito boa, mas, volto a repetir, o time e o técnico precisa abandonar a postura conservadora exibida nos jogos, a exceção do jogo contra o Nacional na copa sul-americana, o time não sabe terminar de ganhar as partidas, se satisfaz com pouco e se arrisca recuando suas peças ao invés de tentar dilatar os placares conseguidos.
Não vejo o Rodriguinho como um salvador da pátria, mas uma peça de alto valor no tabuleiro de jogadores do Bahia. Num panorama atual chega após a vergonhosa eliminação da Copa do Brasil com uma responsabilidade maior ainda, para vestir a antes carente camisa 10. Vejo sua chegada como uma possibilidade de progresso no decorrer do ano e com a esperança que façamos um 2020 melhor, pois já começou muito mal, tanto no quesito financeiro quanto no esportivo.
Com boa expectativa, mas ainda esperando para ver como realmente será a passagem desse excelente jogador no Esporte Clube Bahia.
BBMP!
Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.