E.C BAHIA: JUNTAR OS CACOS É O MÍNIMO A SE FAZER AGORA

"Roger tem batido cabeça para encontrar um estilo de jogo"

Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia

Ainda sentindo os estragos do vexame histórico da eliminação na Copa do Brasil, que culmina num prejuízo financeiro com proporções inestimáveis para o projeto do ano de 2020 e jogando com o time principal, descansado e devidamente treinado, agora é hora de colocar os pingos nos “IS”. Contratações feitas superando a concorrência de outros clubes, a base mantida com 8 jogadores no time titular do ano passado e mesmo assim perder para o River-PI, ABSOLUTAMENTE não é concebível para um clube que ocupa o 16ª lugar do ranking da Copa do Brasil, ser eliminado pelo lanterna do Campeonato Piauiense 2020. Um jogo onde não vi absolutamente vontade de matar a partida e um conformismo com o empate absolutamente notório, salto alto mesmo, na cara dura. Um time com a folha salarial figurando entre as 11 maiores do país, ser batido por um inexpressivo time, que disputa a 4ª divisão nacional, isso não pode ser deixado de lado ou tratado como normal ou acidente de percurso.

 

O prejuízo financeiro é o menor de todos nesse cenário, ainda que seja importante o que não pode existir na postura do E.C BAHIA, é a falta de imposição contra equipes menores. O time tem que pensar e agir é como time grande e de primeira divisão. O respeito que o Bahia procura no cenário nacional tem que passar por RESULTADOS POSITIVOS, POR TRIUNFOS E POR TÍTULOS. A reestruturação da imagem, do marketing e da estrutura física já está aí em curso e andando muito bem obrigado, mas tudo isso cai por terra se dentro do campo as coisas não fluem.

Roger Machado tem batido cabeça para encontrar um estilo de jogo mais fluído, mais leve, mas não consegue fazer com que o time ameace o adversário e se imponha dentro das quatro linhas. A dificuldade em articular o jogo ainda é notória e o conservadorismo nas alterações permite aos adversários prevê como o Bahia joga, ou seja, todo mundo sabe o que o time vai fazer.

O fato é que se perdeu a fluidez do time do primeiro semestre de 2019 e o caminho dos gols simplesmente desapareceu, o time desaprendeu a ganhar os jogos, não compete mais e põe um salto alto de quem acha que camisa hoje em dia ainda ganha jogo. É preciso meter o pé na bola, dividir, competir e ganhar o jogo dentro dos 90 minutos depois postar fotos em redes sociais e coisa tal.

A diretoria tem culpa sim, mas a parte administrativa há que se convir vem sendo feita, os compromissos com os atletas e comissão técnica estão em dias, mas a cobrança deve ser do tamanho dos salários que os jogadores ganham e do investimento que é feito pelo segundo maior fornecedor de receitas do clube atualmente, O SÓCIO TORCEDOR ADIMPLENTE, além da gigante e apaixonada torcida que leva o clube no coração e se envolve diariamente com o clube.

É hora de juntar os cacos resultantes dessa humilhação histórica e da torcida fazer um protesto veemente sobre isso, claro que de forma ordeira e sem violência, mas com a dureza de quem está insatisfeito de verdade com a pasmaceira que aconteceu no Piauí e fez o time ser motivo de chacota. Temos a Copa Sul-Americana que é mais competitiva ainda e que é perfeitamente plausível de ser ganhar e a Copa do Nordeste é obrigação, sem desculpas nem justificativas.

Virado na porra! BBMP!

Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

 

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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