Um ano atrás, o Cruzeiro era considerado por muitos como um dos melhores times do futebol brasileiro, candidato ao título de qualquer competição que disputava. Um ano depois, rebaixado para Série B, a situação do clube mineiro é complicadíssima financeiramente e os prejuízos só vão aumentando. O meia Rodriguinho é um deles. Sem receber salários e outras obrigações, o jogador não aceitou a readequação salarial (de R$ 150 mil) e decidiu não permanecer na Raposa e estaria negociando sua ida para o Esporte Clube Bahia. Antes, é claro, precisa definir sua rescisão. Apesar da saída do atleta, o Cruzeiro ainda terá pendências financeiras no que diz respeito à contratação do meio-campista junto ao Pyramids, do Egito. A dívida atual é de 7 milhões de dólares (cerca de R$30 milhões), de acordo com o site GloboEsporte.
O valor da dívida do Cruzeiro é bem superior ao que foi anunciado em entrevista no dia 24 de janeiro do ano passado pelo então vice-presidente do clube, Itair Machado. Ele afirmou que o investimento pelo meia seria de 4 milhões de dólares e teria a ajuda de um patrocinador. Para contratar Rodriguinho, a Raposa enfrentou a concorrência de alguns clubes do Brasil e o jogador chegou como a principal contratação da Raposa, assinando contrato até o fim de 2021. Começou em alva, marcou oito gols nos dez primeiros jogos com a camisa celeste, mas os problemas, no entanto, começaram menos de seis meses depois. Em junho, passou por cirurgia na região lombar. Quando estava próximo de voltar a atuar, em outubro, precisou passar por novo procedimento no local. O retorno dele aos gramados aconteceu apenas no início deste ano. Ele jogou os dois primeiros jogos do Mineiro.
O desejo do jogador, neste momento, é continuar no Brasil, já que o filho do jogador nascerá em breve. A expectativa é que o destino seja definido até o fim da próxima semana e o Esporte Clube Bahia aparece como destino mais provável. Os valores da negociação não foram divulgados, porém, uma coisa é certa, o jogador terá que diminuir o salário para acertar com o Bahia. Além disso, o clube baiano deve oferecer três anos de contrato justamente para reduzir o valor dos vencimentos, fora que ele deve receber uma quantia da Raposa pela rescisão. O melhor momento do jogador foi no Corinthians, onde fez parte da conquista dos dois títulos brasileiros (2015 e 2017).