Apesar do enorme interesse na contratação do meia-atacante Rony, o Palmeiras prega cautela, principalmente por se tratar de uma negociação complexa. O valor da multa de jogador é de 12 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões), mas o Furacão possui 50% dos direitos do atleta. Os outros 50% são do próprio atleta. De acordo com o portal UOL Esportes, o clube paranaense teria pedido o valor de 6,5 milhões de euros (mais de R$ 30 milhões) e ainda mais dois jogadores – que seriam Alejandro Guerra, ex-Bahia, e Raphael Veiga, que atuou no Athletico em 2018 emprestado pelo Verdão. O jornalista Paulo Vinícius Coelho (PVC), revelou que o Athletico-PR gostou da proposta do Palmeiras (que não foi revelada) e já liberou o jogador para negociar com o empresário do atleta.
Atualmente o estafe de Rony vive atrito com o Athletico porque as partes interpretam o contrato do jogador de formas diferentes. Neste imbróglio o clube inclusive já foi notificado pela Fifa pelo litígio que tirou o atacante do futebol japonês. Rony chegou a estar na mira do Corinthians, que recuou assim que soube da multa rescisória de 12 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) e hoje já descarta o negócio. Aos 24 anos, Rony tem 72 jogos e 13 gols pelo Athletico, tendo marcado o mais importante deles contra o Internacional na final da Copa do Brasil do ano passado.
Segundo o advogado Diego Barreto, que representa o clube japonês, o Palmeiras não corre risco de se complicar por conta da ação na justiça. “A ação corre contra o Athletico e o atleta. Recebi essa semana a defesa. A decisão deve acontecer em seis meses ou mais. Albirex pede o valor da multa 10 milhões de dólares. Se o Rony sair do Atletico, a ação segue normalmente somente contra o CAP e o atleta. Não contra o novo clube”, explicou Barreto à Gazeta do Povo/Tribuna do Paraná.
