Bellintani abraça ideia e Bahia terá torcida organizada LGBTQI

Bellintani abraça ideia e Bahia terá torcida organizada LGBTQI

A LBGTricolor também tem o apoio da torcida organizada BAMOR

Bellintani abraça ideia e Bahia terá torcida organizada LGBTQI

Se tem um clube hoje no futebol brasileiro que se preocupa bastante com as causas sociais, este é o Esporte Clube Bahia, algo que tem rendido muitos elogios e destaque até na imprensa internacional. Relacionar o esporte mais popular do país a assuntos de relevância social e humanitária se tornou regra no clube há um ano e meio, quando passou a dar atenção especial a causas sociais, com o Núcleo de Ações Afirmativas do Bahia. A ideia surgiu em janeiro de 2018, como explicou Bellintani em entrevista ao UOL: “Dentro de um projeto de rever a nossa relação com a torcida, que estava afastada, principalmente o torcedor de menor poder aquisitivo. Salvador é uma cidade com desenvolvimento econômico pequeno. Somos formados por torcedores e habitantes de baixa renda. E essas pessoas estavam excluídas dos estádios, principalmente depois dos fenômenos de arenas no país”, disse.

 

De lá para cá, foram várias campanhas de impacto social de engajamento em diversas causas, que buscam fortalecer a cidadania, como o combate à violência contra mulheres, discussão do racismo, realização de exames de DNA de graça para tirar dúvidas sobre paternidade e, mais recentemente, o desastre ambiental pelo vazamento de óleo nas Praias do Nordeste, com a criação de uma camisa fazendo alusão a mancha de óleo que foram leiloadas para ajudar grupos de voluntários.

Outra luta do clube, que não é de hoje, é para combater a homofobia e como mais uma forma de ter uma arquibancada mais democrática e inclusiva, sem distinção ou preconceito entre os torcedores, o presidente Guilherme Bellintani abraçou a ideia e o clube está apoiando a criação da torcida LBGTricolor, que foi bem recebida também pela principal torcida organizada do clube, a BAMOR. A criação da torcida é uma iniciativa do Grupo Orgulho Tricolor e da União Nacional LGBT.

“Desde o primeiro momento fomos muito bem recebidos pela Bamor, que se colocou à disposição para nos ajudar neste primeiro momento que estaremos chegando. O presidente do clube também foi muito receptivo à ideia e estamos estreitando as últimas conversas para fazermos o lançamento da torcida. Estamos buscando mostrar a sociedade que o futebol é um traço da identidade nacional e por isso que tem que se discutir a inclusão neste espaço”, disse Onã Rudá, fundador da LGBTricolor.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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