Em 88 anos de história, foram vários os rostos que escreveram a trajetória do Esporte Clube Bahia até os dias de hoje. Na memória dos torcedores mais antigos que com eles vibraram e conhecidos da torcida mais jovem por conta de seus feitos, saiba quem são os maiores artilheiros da história do Esquadrão.
Carlito – 253 gols
Poucos saberão de quem se trata se falarmos de Carlos Domingues Viana, nome constante em seus documentos de identificação. Na camisa do Bahia, estava estampado “Carlito”, esse sim, nome pelo qual ficou eternizado nos gramados. Até os dias de hoje, continua a ter um lugar de grande destaque na história do Esporte Clube Bahia. Em uma história de fidelidade, Carlito esteve contratualmente ligado ao clube durante nada mais nada menos que 13 anos (1946 – 1959), anotando um total de 253 gols com a camisa tricolor, registro ímpar, perpetuado até os dias de hoje e que, verdade seja dita, dificilmente será batido. Carlito segue sendo, até os dias de hoje, o jogador do Bahia com mais tentos apontados em clássicos contra o rival Vitória. Além de vários títulos regionais, a grande conquista de Carlito durante o tempo em que representou o Bahia foi a edição de 1959 da Copa do Brasil, segunda prova mais importante do calendário do país. O Campeonato Brasileiro, cujas odds estão disponíveis em plataformas de apostas em futebol como a da Betway Esportes, segue sendo a grande prova do território. O torneio, que envolve a principal divisão do futebol do Brasil, está em sua 63ª edição, com a última rodada marcada para o dia 8 de dezembro.
Bahia, o 1º Campeão Brasileiro 1959
Douglas – 211 gols
O jogador chegou ao Bahia proveniente do Santos após um desentendimento com Mauro Ramos e fez história no clube. Usando sempre seus cabelos longos, uma das suas caraterísticas, Douglas marcou uma era no Esporte Clube Bahia durante a década de 70, atuando de 1972 a 1979. Ao contrário do que aconteceu com Carlito, Douglas nunca chegou a conquistar um título nacional com a camisa do Bahia, mas tem em sua lista nada mais nada menos do que sete edições do estadual, o Campeonato Baiano. Depois, ele viria ainda a vestir, durante poco tempo, a camisa do rival do Bahia no início de 1981.
Hamilton – 154 gols
Contemporâneo de Carlito no clube, Hamilton chegou ao Esporte Clube Bahia em 1957 e também pôde celebrar a conquista da Taça Brasil dois anos depois. Natural da Bahia, o jogador chegaria a vestir a camisa da seleção brasileira e, além do êxito em 1959, participaria de mais algumas campanhas vitoriosas da equipe. Além das conquistas de nível estadual, Hamilton participou da final da Taça Brasil de 1963, perdida para o Santos. Além disso, esteve na equipe que disputou o time na Copa Libertadores do ano de 1964, o torneio de clubes mais importante da América Latina. A aventura continental foi fugaz, visto que a equipe não passou da fase classificatória, perdendo a chance de disputar a fase de grupos para os venezuelanos do Deportivo Italia.
Uéslei “Pitbull” – 140 gols
Uéslei foi um dos jogadores preferidos da torcida durante a década de 90 e é provavelmente o jogador mais vivo na memória de boa parte dos torcedores do Bahia. Nascido em Salvador, o atacante revelado pela base do clube atuou pelo Bahia em três oportunidades, intercalando suas passagens pelo clube com outras experiências, incluindo uma incursão no futebol do Japão. A história de Uéslei em seu estado de origem não se daria somente com a camisa do Bahia, visto que ele também passou pelo rival Vitória, mas foi por seu clube de base que conquistou o maior número de estaduais, um total de cinco, destacando-se constantamente na artilharia. Uéslei também conquistaria dois títulos com a camisa do Vitória em 1997, o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste.
Minha História – Uéslei
Osni – 138 gols
A história do jogador Osni no futebol baiano começou com a camisa do Vitória, time a serviço do qual chegou a protagonizar um episódio curioso em um clássico com o Bahia: após passar pelo goleiro tricolor, sentou-se na bola junto da linha de gol antes de marcar. Após brilhar no Vitória, Osni jogou no Flamengo e chegou inclusive a representar a Canarinha, mas regressaria à Bahia, desta vez para representar o Esquadrão, em 1978. Seria a primeira de três passagens com intervalos pelo clube, pelo qual conquistou quatro edições do Campeonato Baiano, troféu que já tinha erguido anteriormente com a camisa rubro-negra.
Os números desse top 5 são invejáveis e difíceis de bater. Nos tempos atuais, certamente não será fácil um jogador chegar a essas marcas com a camisa do Bahia.