Vitória só aguarda o anúncio do governador para mandar seus jogos na Fonte Nova

Negociação já dura dois meses, mas houve um avanço

Alegando problemas com as fortes chuvas que a região metropolitana do Recife vinha sofrendo que por sua vez, castigou em demasia o gramado do Estádio da Ilha do Retiro, o SPORT-PE tomou decisão de mandar seus últimos dois jogos Arena de Pernambuco. Dois já foram realizados com dois empates contra Guarani na rodada passada e ontem à noite contra o Coritiba. Foram dois atrasos, mas que, no entanto, contou com uma grande participação do torcedor do Leão de Recife e como consequência, maior bilheteria.

 

No jogo contra o Guarani, um clube sem apelo e inserido do Z4, por exemplo, Sport-PE recebeu mais de 18 mil torcedores, número que superou por uma margem de três mil o antigo maior público, que havia sido registrado no triunfo contra o Vitória, na Ilha do Retiro. Esse público colocou o time Pernambucano como o segundo neste quesito na Série B, perdendo apenas para o Coritiba.

Já contra o próprio Coritiba, isto ontem à noite, abrindo a décima quarta rodada da competição, se registrou um público de 14.152. Depois do jogo na tradicional entrevista coletiva, o técnico Guto Ferreira naquele conhecido lero-lero, elogiou o equipamento do governo, mas comemorou o retorno do time para o Estádio da Ilha do Retiro.

Caminho contrário deve fazer o Esporte Clube Vitória que logo após a eleição de Paulo Carneiro, trabalha para transferir seus jogos do Barradão que já perdeu há muito tempo o status de santuário para assim como o Esporte Clube Bahia, mandar seus jogos na Arena Fonte Nova.

Ontem à noite em entrevista à Rádio Metrópole, o conselheiro do Vitória e ex-vice-presidente, Manoel Matos garantiu que o acordo com o consórcio que administra o estádio e o governo está avançado. “Para nós está tudo mais do que certo. […] Estamos aguardando a Arena chamar para assinar o contrato ou o governador [Rui Costa] anunciar”, disse ele.

No entanto, o dirigente do Leão também ponderou que a negociação já dura dois meses. “A única coisa que me preocupa é que já temos 60 dias com essa negociação. […] Temos um contrato para três anos, com as mesmas bases do Bahia, as mesmas condições. Evidentemente, que nossa torcida vai responder quando a gente fechar o contrato porque a gente precisa da torcida, se associar. Quando você pergunta de onde vai tirar dinheiro. Aí. A primeira fonte é essa”, disse.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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