A última vez que a final do Campeonato Baiano não registrou um clássico BA-VI foi em 2015, quando o Vitória ficou pelo meio do caminho e o Vitória da Conquista foi o adversário do Bahia na final. O Bode chegou a vencer por 3 a 0 no estádio Lomanto Júnior e colocar uma mão na sua primeira taça estadual, porém, tomou 6 a 0 no jogo de volta na Fonte Nova e perdeu o título. Em 2019, o fato se repete. Porém, apesar do adversário na final não ser o maior rival, o técnico Roger Machado não vê a decisão mais tranquila, ao contrário, para o treinador tem um peso grande. Ele destacou que o Tremendão chega com mérito na final e lembra que derrotou o Bahia na primeira fase por 2 a 0 na Fonte Nova.
“De forma alguma. Tem peso muito grande. Se nosso adversário chegou nesse momento decisivo da competição, é porque tem muito mérito. Temos o dever de estar com tudo pronto e preparados para uma grande disputa. Tivemos a oportunidade de ver os jogos, passar informações para os atletas, vamos treinar em cima da característica do adversário. E não podemos esquecer que fomos derrotados dentro de casa pelo nosso adversário na primeira fase. Temos a convicção de que será uma disputa dura e que o melhor vai vencer. A gente espera trabalhar bem para que o título fique na nossa casa”, afirmou.
Com muitos títulos no currículo na época de jogador e um Estadual pelo Atlético Mineiro em 2017 como treinador, Roger Machado ainda assim diz sentir o frio na barriga e ansiedade antes do jogo decisivo.
“No dia que o profissional do campo não tiver o friozinho na barriga e a ansiedade antes do jogo decisivo, pode parar. Porque perdeu o entusiasmo pela profissão e tudo que envolve os jogos finais de campeonato. Minha ansiedade é controlada pela experiência de mais de 25 anos no esporte. Os atletas sabem que quando entram em campo para fazer o que de melhor sabem, a ansiedade é controlada por saber o que se vai fazer em campo. Mas não tenha dúvida, são momentos que antecedem os jogos que são de muita expectativa”, indicou.