O ano de 2019 será desafiador para o Bahia que precisará se renovar

O ano de 2019 será desafiador para o Bahia que precisará se renovar

"O cuidado é que não sejam feitas mudanças profundas"

O ano de 2019 será desafiador para o Bahia que precisará se renovar
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Agora começa o ano de 2019 para o Esporte Clube Bahia. A torcida tricolor espera que a diretoria tenha mapeado boas peças para substituir aqueles que saíram, caso do meia Zé Rafael (anunciado pelo Palmeiras) e do lateral Léo (próximo do São Paulo), e também os que podem (ou devem) sair. O clube deve tentar reforçar também a equipe Sub-23 que jogará o Campeonato Baiano, como indicou o presidente Guilherme Bellintani.

Ficou claro que o grupo de 2018 foi muito pequeno, para a quantidade de competições que disputou, cinco ao todo (Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileiro), e no final da temporada, a conta chegou, com a queda de desempenho dos atletas. Por sorte jogadores importantes, como Zé Rafael, não sofreram contusões mais graves, decorrentes do desgaste físico. Em 2019, não será diferente e o Esquadrão disputará novamente cinco competições, porém, inteligentemente, não irá utilizar o time principal na primeira fase do Estadual.

Em 2017 tínhamos os seguintes destaques: Mendoza, Allione, Zé Rafael, Régis, Edigar Junio e Renê Jr. Em 2018, apenas Zé Rafael e Edigar se mantiveram na equipe, sendo que o primeiro preservou um nível de rendimento similar ao do ano anterior.

No caso de Allione, o argentino teve um ano conturbado de idas e vindas. Foi para o Palmeiras, retornou ao Bahia, foi para o Racing-ARG e voltou para o Tricolor, porém, pouco entrou em campo e teve sua temporada comprometida.

Aquele time de 2017, em termos dos seus destaques, praticamente inexistirá em 2019. Ou seja, o próximo ano será desafiante, pois o Esporte Clube Bahia precisará se renovar, e isso sempre envolve riscos elevados.

O que preocupa um pouco é a participação de Enderson Moreira nesse processo, já que passa a ser um elemento novo nesse processo, o que pode levar a resultados inferiores aos alcançados nos últimos anos.

Claro que o treinador deve ser ouvido, afinal, conhece o grupo, e será o seu comandante no próximo ano. O cuidado é que não sejam feitas mudanças profundas em uma metodologia de trabalho que vem dando certo.

Ramon Santos, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.



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Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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