O zagueiro Aderllan acredita em dias melhores e volta por cima do Esporte Clube Vitória no Campeonato Brasileiro, onde o Leão ocupa a 16ª posição com 19 pontos conquistados, e enfrenta neste domingo o Palmeiras, às 16 horas, no estádio do Barradão, pela 19ª rodada da competição nacional. Depois do revés por 4 a 0 para o Grêmio na última rodada, o defensor rubro-negro revelou que foi abordado por um torcedor no açougue e deixou o estabelecimento após um comentário irônico. Ele também comentou o fato do Leão ter a defesa mais vazada da Série A e afirmou que Carpegiani tem trabalhado para corrigir esses problemas.
Veja abaixo entrevista do jogador:
“Sempre depois das goleadas a gente deu a resposta. Com o torcedor em casa, a gente venceu, se entregou mais, se empenhou. Acho que contra o Palmeiras vamos dar essa resposta para a torcida e para nós jogadores, que precisamos. É jogo grande. Sabemos que a equipe do Palmeiras, independentemente dos jogadores que vão jogar, tem qualidade. Vamos dar o máximo para sair com os três pontos”, disse em entrevista coletiva (…) É até um pouco engraçado, a gente sente, depois de um jogo desse eu não saio. Já não saio muito. Tive que sair para comprar alguma coisa, acho que foi carne. Cheguei no açougue, o cara falou: ‘E aí, irmão. Quatro gols de novo?’ Deixei a carne e fui embora. Não estava bem para falar, deixei lá e fui comprar em outro lugar. É ruim, é chato. A imagem da gente fica marcada. Difícil para nós jogadores. Ninguém quer perder de quatro, de três. Sentimos vergonha. Já sofri quatro do rival, cinco do Santos, também faço parte do elenco. Não estive nessa última goleada, mas também faço parte. Você nem quer olhar o telefone, nada. Se isola para tentar saber onde errou, o que aconteceu. A gente tem que trabalhar isso. Se a gente sente vergonha, imagina o torcedor. Me sinto na pele deles. Vamos trabalhar para corrigir isso e não sofrer goleadas, ganhar jogos, empatar fora, não sofrer gols”, afirmou.
“Sempre o mesmo: corrigir, principalmente a parte defensiva. Difícil falar. Somos a pior defesa do Brasileiro, mas é todo mundo, um equilíbrio, o ataque também, como ele disse na coletiva. A gente tem que trabalhar para mudar isso. Estamos cansados de falar que vamos trabalhar e não ter resultado, principalmente nos jogos fora. Mas creio que com a chegada do professor não vamos mais sofrer tantos gols como estávamos sofrendo”, pontuou.