Velho conhecido da torcida do Vitória e do Bahia, o baiano Obina em entrevista ao site Globoesporte anunciou oficialmente sua aposentadoria aos 35 anos de idade. Sofrendo pelas dores provocadas por uma lesão no calcanhar, o centroavante decidiu pendurar as chuteiras depois de 16 anos jogando bola profissionalmente, conquistando títulos importantes, como a Copa do Brasil de 2006 pelo Flamengo, clube onde virou ídolo e ganhou uma música: “Ôô, Obina, Melhor que o Eto’o”.
Além da dupla BA-VI, ele ainda vestiu a camisa de CRB, Fluminense de Feira, Al-Ittihad, Palmeiras, Atlético Mineiro, Shandong Luneng e Matsumoto Yamaga. Em entrevista, o baiano de Vera Cruz falou sobre o problema físico que o impede de atuar desde 2016 e também a vontade de ficar mais tempo com a família.
“Então, neste momento, eu estou deixando o futebol. Acho que é a primeira vez que eu falo isto. Não tinha falado para ninguém. Tive uma contusão no Japão, rompi o tendão de Aquiles, tentei tratar um bom tempo. Momento de estar com a família, e pela idade. Era um momento meu de curtir a minha família e de dar um tempo do futebol. Também por conta das dores que eu sentia depois do treino, mesmo sendo bem tratado, eu não estava tendo condições de fazer aquilo que eu gosto e da maneira que eu gosto”, disse.
A última partida de Obina foi pelo Matsumoto Yamaga, do Japão. Ele marcou o primeiro gol da história do clube na primeira divisão do Campeonato Japonês. Voltou para Salvador após a lesão no calcanhar de Aquiles e permanece na capital baiana desde então. Aposentado, ele pretende seguir no futebol, mas no papel de professor. Quer ensinar crianças e passar a experiência que adquiriu nos 11 clubes que defendeu.