A torcida por diversas vezes clamou por um camisa 9, e não era de hoje, desde as saídas de Rodrigão e Gustagol, e as lesões de Hernane, sem falar esse ano com com as ausências de Edigar Junio, Brumado e Kayke. A espera foi longa, mas o tão esperado centroavante chegou e precisou de apenas dois jogos para mostrar suas credenciais. Gilberto marcou contra Chapecoense (1×1) e Vitória (4×1) e ajudou a melhor o desempenho ofensivo da equipe tricolor.
Em entrevista coletiva concedida no Fazendão na tarde de terça-feira, Gilberto elogiou os novos companheiros e exaltou a parceria com Edigar Junio, que agora atua na sua posição de origem, pelos lados do campo.
“Edigar é um cara excelente. Acho que o nosso elenco está bem servido de jogadores com ótimo nível. E isso é importante para o grupo, para o crescimento do grupo em si. Edigar é um cara fantástico como pessoa e como jogador. Também temos o Zé e o Vinícius, o Régis, que não começou atuando esses jogos… Allione. Esses caras que vêm treinando com a gente. Pela concorrência, a gente tem que correr bastante. O próprio Kayke, que está machucado, vem dando força para a gente continuar nessa pegada e buscar sempre os triunfos, que são o mais importante para o Bahia”, disse.
Já ambientado ao novo clube, Gilberto afirmou o elenco foi decisivo para seu bom início com a camisa do Bahia.
“Início muito bom. Realmente, pelo trabalho que foi feito durante o mês que eu fiquei sem jogar, só aprimorando a parte física, eu tive a oportunidade de treinar todos os dias com o grupo e ter um pouco de companheirismo, de saber um pouco como eles jogam. E isso ajudou bastante o grupo em si. Na minha entrada, eles me motivaram bastante. Eu também passei bastante tranquilidade neste sentido de a gente fazer o melhor sempre. E foi bom, foi bom começar fazendo esses dois gols. Mas o mérito todo é do grupo em si, que vem demonstrando poder de luta, de posse de bola. A gente consegue manter a posse de bola em vários momentos do jogo. Consegue fazer o jogo fluir naturalmente a nosso favor”, destacou.
O atacante também falou sobre o duelo contra o Atlético Cerro-URU, pela segunda fase da Copa Sul-Americana, que acontece nesta quarta-feira (25), em Pituaçu.
“Uma coisa que o time uruguaio sempre tem é vontade, aquela raça, aquela pegada forte, que eles têm. Aquelas coisas de jogo mesmo de quem sabe se impor, e a gente também tem que fazer isso. A gente tem que se impor do começo ao fim. Não podemos deixar em nenhum momento eles pensarem o jogo ou raciocinar para jogar. A gente tem que sufocar do começo ao fim, buscar o triunfo. Claro que a gente tem um respeito enorme por todas as equipes que a gente enfrenta, porque é o normal do futebol. Mas a gente vai fazer o nosso jogo, como a gente vem fazendo”, analisa.
Confira outros trechos da coletiva, publicados no site Globoesporte:
Próximo adversário
– A gente não tem scout ainda, porque isso quem passa é o treinador. Vejo algumas coisas, mas não lembro dos últimos resultados deles. Possivelmente agora, depois do treino, na concentração, vai ter reunião para falar do time, e a gente vai ficar sabendo dos pontos fortes e fracos.
Desempenho em campo
– É fruto de um treinamento. Também a idade, 29 anos agora, eu melhorei bastante em alguns aspectos que eu deixava passar no passado. Eu creio muito que seja fruto do trabalho, daquilo que Deus tem para mim. O grupo tem muita importância e tem uma parcela enorme de contribuição para que eu esteja fazendo esse nível de chutes e gols.
Desempenho contra Chapecoense e Vitória
– O empate foi uma coisa que aconteceu, que eu acho que o nosso grupo tinha totais condições de ter vencido. Até porque mostrou um futebol muito melhor. Foi muito melhor no jogo. Conseguiu se impor na casa do adversário, teve maior posse de bola, conseguiu envolver… Sobre a volta, não tenho nada mais para falar. Falei tudo que eu queria depois do jogo. E sobre esse jogo contra o nosso maior rival, eu acho que a gente conseguiu, mais uma vez, ter a posse de bola, conseguiu envolver o adversário de forma efetiva, conseguiu um gol e, logo em seguida, um pênalti. Então isso nos ajudou a ter tranquilidade e continuar fazendo o nosso jogo fluir naturalmente.
Projetos com o Bahia
– No momento, eu estou focado em ajudar. Quem decide se eu estarei entrando em campo, no começo ou decorrer da partida, essa parte é do professor. Como falei para ele, estou aqui para ajudar. A opção dele vai ser bem vista por mim, porque, quando eu quis vir para o Bahia, a minha intenção era ajudar.