Depois de quase duas semanas de espera, o torcedor tricolor conheceu o nome do mais novo treinador do Esporte Clube Bahia. No entanto, o anúncio que já era esperado, não agradou boa parte da torcida e gerou questionamentos e muitas críticas, afinal, essa demora para anunciar o nome do substituto de Guto Ferreira acabou criando uma expectativa enorme, principalmente com os nomes disponíveis no mercado, caso de Paulo César Carpegiani (o preferido da torcida) e do jovem Zé Ricardo, campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo.
Porém, a diretoria do Bahia foi na contra-mão do que propriamente foi dito pelo nosso presidente, que buscaria um treinador vencedor e consagrado. Enderson tem dois títulos de Série B (Goiás em 2012 e América-MG em 2017) e três Estaduais com o Goiás (2012, 2013 e 2016). No Esquadrão, ele irá disputar Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Brasileirão.
Apesar de entender a insatisfação da torcida, penso que é preciso ter calma antes de tecer julgamentos e criticar. Como o martelo já foi batido e não tem volta, a solução agora é apoiar e acreditar no trabalho do novo comandante, e torcer para que dure bastante, assim como no ex-clube. Criticar não vai ajudar em nada, ao contrário, apenas atrapalha e piora as coisas, ainda mais com três jogos decisivos pela frente: Ceará (ida e volta) e Vasco.
Enderson Moreira tinha o trabalho mais duradouro entre os técnicos do Campeonato Brasileiro. Ele estava no América Mineiro desde 20 de julho de 2016, quase dois anos, o que para o futebol brasileiro é algo surpreendente. Com a saída do treinador para assumir o Bahia, o cruzeirense Mano Menezes agora fica com o status de treinador com trabalho mais longevo na Série A. Desde o dia 26 de julho comanda a Raposa, totalizando 1 ano, 10 meses e 22 dias de exercício ininterrupto da função (691 dias). O segundo é Renato Gaúcho, que está no Grêmio desde 18 de setembro de 2016.
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