Na última terça-feira (26), em pleno dia de decisão pela Copa do Nordeste, surgiu na imprensa a informação de que o meio-campista Régis teria recebido uma proposta milionária do Al Wasl, dos Emirados Árabes, que se aproximava do valor da multa rescisória (cerca de R$ 22 milhões de reais).
Na zona mista da Arena Fonte Nova, após a partida contra o Ceará, o presidente Guilherme Bellintani concedeu entrevista e garantiu que não chegou nenhuma proposta que agradasse o clube, além disso, não vai abrir mão do jogador, mas rechaçou a possibilidade dos interessados pagarem a multa, daí o clube não teria o que fazer.
“Possibilidade de qualquer jogador deixar o Bahia sempre há. Primeiro, porque há multa contratual, qualquer clube que venha e pague a multa, o jogador tem que deixar o Bahia, e o Bahia não tem nada para fazer. Mas, além disso, há possibilidade de a gente fazer qualquer negociação por qualquer atleta, mas não é nossa prioridade. Eu já disse isso no caso de Zé Rafael, que, justamente na véspera de ele fazer o sétimo jogo, (houve) muita sondagem, muita especulação, muita notícia. […] Tudo é uma questão de avaliação. No caso de Régis, especificamente, não chegou nenhuma proposta que nos agradasse. Então Régis continua no Bahia, é titular do time, seja muitas vezes não entrando no começo do jogo. Mas é um jogador que a gente considera como titular, um jogador importante, que tem sido importante no modelo de jogo do time. Hoje não tem nenhum movimento que nos faça abrir mão de Régis neste ano”, afirmou.
O Bahia tem 45% dos direitos econômicos do meia. O restante é dividido entre o São Paulo, o Sport e o próprio jogador. Ainda de acordo com o portal, caso a venda se confirme, o Esquadrão teria direito a uma quantia próxima de R$ 10 milhões. A proposta do Al Wasl chegou ao Bahia pelas mãos do empresário do jogador, Paulo Pitombeira.