Não entendo essa nova política do Esporte Clube Bahia, que diz ser avesso à época das trevas, e em quase tudo tem se mostrado infinitamente melhor, mas, ainda existe um ranço de inferioridade, de pequenez, que está arraigada na mentalidade dos dirigentes da NOVA ERA.
O volante Gustavo Blanco estava no América-MG, onde foi escolhido o grande destaque do futebol mineiro em 2018, aí desperta interesse de vários clubes do Brasil, o Bahia resolve emprestá-lo ao Atlético-MG com passe estipulado em apenas 2 milhões (que acabou virando 1,2 milhão após negociação de Tiago). O clube mineiro exerceu o direito de compra pagando a quantia existente no contrato e assinou por 5 anos com o atleta. Além disso, ficou com 70% dos direitos econômicos, enquanto o Tricolor segurou outros 30%.
Lembro-me da mesma história que aconteceu com o saudoso Ananias, que jogava no futebol paulista, foi destaque e vendido por quinhentos mil reais, sei que naquela época alguma coisa de podre acontecia naquele reino, agora com outra mentalidade porque não copiamos a mesma lógica dos times de Sul e Sudeste que emprestam qualquer perna de pau, e que vem para Bahia com valor absurdo do passe quase impagável, servindo só como vitrine para o mercado de fora do Brasil, exemplo recente de Stiven Mendoza, vendido para fora.
Falta a essa nova Era do Bahia mudar também essa mentalidade TACANHA de dirigente pequeno.
Jorge Machado, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.