A guerra política do Esporte Clube Vitória segue como fogo cruzado. Após ser acusado em um grupo de WhatsApp de ter as contas “maquiadas”, o ex-presidente do Leão e atual conselheiro vitalício, Raimundo Viana, rebateu Ivã de Almeida (que renunciou à presidência em novembro do ano passado). Em entrevista ao Bahia Notícias, Viana acusou o também ex-mandatário de ter deixado um rombo assustador no clube. Além disso, garantiu que sua gestão entregou o clube com dinheiro em caixa.
“Eu vejo com certa tristeza essas declarações. Quando Ivã está calado já é um risco. E quando se fala é um risco e meio. Meu orçamento foi R$ 80 milhões, como esse atual é R$ 100 milhões. Meu orçamento está todo discriminado e foi apresentado para votação pela gestão de Ivã e minhas contas foram aprovadas. Ele foi quem deixou um rombo assustador no Vitória. Eu deixei com dinheiro em caixa. Deixei mais R$ 20 milhões em dinheiro vivo”, disse Viana, em entrevista ao Bahia Notícias.
Raimundo Viana foi mais afundo e questionou as vendas no início de 2017 do atacante Marinho (vendido ao Changchun Yatay, da China, por aproximadamente R$ 17 milhões) e o do volante Marcelo (vendido para Maccabi Tel Avi, de Israel, por R$ 5 milhões), cobrando esclarecimento do ex-mandatário.
“Não quero entrar em discussão com o presidente Ivã por falta de credibilidade dele. Todo o Brasil sabe que deixamos dinheiro vivo em caixa. E deixamos ativos que foram transformados em dinheiro como Marinho, Marcelo e o empréstimo de Ramon ao Maccabi Tel Avi. E o que fizeram com esse dinheiro? Fica a pergunta”, finalizou.
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