O meia Vinícius, do Bahia, foi o grande nome dos dois últimos BA-VIs. Marcou dois gols, ambos de pênaltis, inflamou a torcida, “rebolou” na frente da torcida do Vitória, tomou soco no olho, e de modo indireto ajudou o Bahia obter os três pontos em uma partida que antes da confusão estava empatada 1 x 1, me refiro, é claro, aquele BA-VI de 18 de fevereiro que mais tarde acabou sendo batizado como o BA-VI da Vergonha.
No domingo (primeiro clássico pela final do Baiano) o meia voltou a marcar, porém desta vez ainda que tenha dançado, o fez de forma bem discreta e diante aos seus, digo, do torcedor do Bahia. É verdade que a coreografia é pobre e longe dos punhos cerrados e socos no vento aliado ao peito estufado numa demonstração de fé e orgulho com as cores do clube como os grandes jogadores faziam, mas o torcedor do Bahia, parte é claro, adora uma dança do CRÉU, dança que ainda prefiro chamar de uma simulação de um ato sexual de um cachorro na fase anterior da puberdade. Mas querendo ou não, a coreografia é sucesso em parte significativa das famílias baianas.
No entanto, o jogador, talvez aconselhado por algum iluminado, ou quem sabe arrebatado pelo espírito de grandeza, aliás, que merece todos os parabéns, admite o erro passado e já avisou que caso volte a balançar as redes no próximo domingo, novamente no Barradão, não vai repetir a dança em respeito ao Esporte Clube Vitória e aos torcedores rubro-negros, que serão os únicos presentes nas arquibancadas do Manoel Barradas Carneiro.
“Em relação à dancinha, deixar bem claro que hoje (ontem) teve por ser com a nossa torcida. Se lá fizer um gol, não vou comemorar com a dancinha em respeito ao Vitória, à torcida deles. Como é torcida única, não posso nem comemorar com minha torcida. Esse respeito eu vou levar. A gente tem que tirar aprendizado do último Ba-Vi e foi isso que eu tirei”, disse o meia.
Com valores estipulados, Bahia vai exercer opção de compra de meia