Fazendo uma partida ruim e bem longe daquela tranqüila contra o Jequié pelo Campeonato Baiano onde aplicou cinco, o Esporte Clube Vitória não resistiu e acabou sendo derrotado pelo placar de 1 x 0 pelo Bragantino pela 3ª fase da Copa do Brasil lá em Bragança Paulista. Curiosamente, apesar da derrota foi um bom resultado considerando o que o Leão não jogou, além do que ofereceu e o Bragantino não soube aproveitar. Melhor ainda, foi uma derrota que pode ser pulverizada na partida de volta no dia 15 no Estádio do Barradão, onde 1 x 0 leva para os pênaltis e 2 x 0 embolsa a vaga e uma premiação respeitável de quase 2 milhões de reais.
Pois o jogo, o técnico Vagner Mancini na entrevista coletiva comentou sobre a partida e admitiu que o futebol praticado não foi aquele esperado e especialmente pelo fato do Vitória perde perdido o controle do jogo, além de reconhecer também, os créditos do adversário, que aliás, tiveram super empenhados na partida.
Durante toda a entrevista, o técnico rubro-negro buscou se afastar dos questionamentos relativos aos acontecimentos do BA-VI e o conseqüente julgamento que está dando o que falar 24 horas depois.
No entanto, abordou quando questionado sobre “o abraço” nos BA-Vis. No último passado, aquele do bafafá, por exemplo, antes da partida os jogadores deram as mãos para celebrar o que foi chamado de clássico da paz e quando a bola rolou sabemos o que aconteceu. Ressabiado, o técnico rubro-negro desapontado, decretou o FIM DO ABRAÇO quando disse:
“Eu vou cobrar isso dos meus atletas no próximo Ba-Vi. Eu não quero saber do meu atleta abraçado com ninguém antes do jogo. Eu quero que tenha postura de atleta dentro de jogo, que ele jogue futebol, pois temos que dar uma resposta a todo mundo que estava no estádio e a todo mundo que acompanhou. Sou totalmente contra a aquilo que foi visto e vou cobrar dos meus atletas. Agora, espero que ninguém venha me chamar para abraçar ninguém. Abraçar e depois sair na porrada não é o que todo mundo quer”.
Mancini foi além quando sentenciou e também avisou que se vier um pedido mesmo de governo ou até da NASA, no sentido dos seus atletas se perfilem no centro do campo, ele não vai permitir. Eles vão cantar o hino e vão entrar para jogar futebol. Ali ninguém tem que fazer imagem para ninguém. Estamos ali para jogar futebol diz o técnico Rubro-negro