Pouca coisa mudou no julgamento em segunda instância pelas confusões no BA-VI, agora pelo Pleno do TJDF-BA e cabendo recurso no STJD que pode mudar outra vez todo o cenário. As penas quase todas foram mantidas nesta sexta-feira, mas quem certamente saiu do Tribunal com a cabeça inchada foi o zagueiro Kanu, antes punido com 10 jogos, e desta vez pegando uma pena de 90 dias de suspensão (todos os campeonatos) com mais 11 jogos no Baianão e multa de R$ 75 mil.
Além do beque, quem também saiu bradando foi o técnico Vagner Mancini, que foi inocentado pela 1ª Comissão Disciplinar, porém, não saiu impune nesta sexta-feira. Os auditores inocentaram Ramon e Bruno Bispo alegando que ambos foram instrumentos do treinador para finalizar o jogo. O treinador foi punido com 5 jogos e todos os oito julgadores votaram à favor de 6 ou 5. Como deu empate, o réu recebe a menor pena, no caso, 5 partidas.
Em entrevista ao radialista Antônio Tillemont logo após o julgamento que manteve a pena de R$ 100 mil ao Vitória, o Procurador-Geral do TJD, Ruy João, declarou estar parcialmente satisfeito. A parte satisfatória é pelas punições impostas ao técnico Vagner Mancini e o zagueiro Kanu. Segundo o jurista, as penas foram legais e justas.
“Foi uma decisão justa, a pena máxima era de seis jogos. O Kanu também pegou gancho de 90 dias, punição de 11 jogos e multa. É uma punição consubstanciada na lei. Foi uma punição legal e justa”, declarou.