Após o polêmico BA-VI, o Bahia voltou à campo nesta quinta-feira e outra vez o meia Vinícius foi o ator principal. Mas, desta vez, sem confusões. O jogador foi o melhor jogador da partida. Marcou o primeiro, deu assistência para o segundo e repetiu a famosa comemoração do clássico, dessa vez, diante da nação tricolor que aprovou e aproveitou para provocar o rival.
Após a partida, o meia falou sobre a dança ao estilo do “Créu”. Disse não enxergar problema e não vê como provocativa a dancinha, que já era sua marca registrada. O jogador afirmou ainda ser contra violência e revelou não ter sido procurado por nenhum atleta do Vitória após as agressões, mas está aberto para conversas.
“Não vejo como provocativa. Desde o começo do ano o pessoal do marketing do clube fez as comemorações e a minha é essa. A partir do momento que eu faço um gol na casa do adversário e no gol onde a torcida deles está perto, fica como provocação. Mas estou com a consciência tranquila. O pensamento agora é no Baiano de novo […] Sou contra a violência. No momento não achei que tomaria essa proporção, mas nenhum jogador me procurou. Na hora do jogo o goleiro [Fernando Miguel] me chamou no canto e me pediu desculpa, dizendo que não sabia que tomaria essa proporção. Foi ele que veio atrás de mim primeiro. Eu conversei só com o André Lima, que é um amigo particular. Aprendi a não guardar mágoa. Todos sabem como é o futebol e a qualquer momento podemos jogar juntos. Eles quiseram defender a torcida deles. Não quero julgar ninguém, mas não concordo como conduziram. Se me pedirem desculpas, obviamente que irei desculpar”
Expulso por comemorar com a dança no jogo contra o Vitória, Vinícius foi enquadrado no artigo 258-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pode pegar um gancho de até seis jogos no estadual.