O julgamento pela confusão no BA-VI do dia 18 de fevereiro no Barradão segue acontecendo no Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA), nesta terça-feira (27). Após o meia Vinícius, o técnico Vagner Mancini e o supervisor Mário Silva apresentarem suas defesas sobre as acusações, foi a vez da testemunha solicitada pelo Esporte Clube Bahia, Valéria Leal, responsável pelo laudo bem elaborado sobre o que teria dito o técnico Vagner Mancini ao zagueiro Vagner Mancini.
“Me causa surpresa que os senhores possam ouvir comentaristas de TV e não possam me ouvir. Fizemos um estudo que levou sete dias. São muitas horas de trabalho. Não é na televisão que vai ter a conclusão de um caso desses. O solicitante foi o Esporte Clube Bahia. A análise de leitura labial, não nos atemos apenas a leitura labial, seria simplista. Avaliamos o perfil comunicativo do técnico em diversos outros vídeos. Foi feita uma análise da leitura labial, os gestos e o perfil comunicativo do técnico”, disse.
Valéria Leal encerra depoimento: “Senhores, gostaria de esclarecer que a ciência não vê cores. Não vê vermelho, azul ou preto”, diz ao afirmar que analisou o caso de forma imparcial.