Bola da Copa do Mundo terá chip embutido

O goleiro Cássio, do Corinthians, disse em reportagem à Istoé que ela é bem feita, rápida e com pouca variação

O modelo de bola que será usado na Copa do Mundo da Rússia, em junho deste ano,  já chama a atenção dos fanáticos pelo futebol. Afinal, ele estará presente em todas as partidas e a tecnologia a ser implementada, um chip embutido, pode influenciar nos resultados.

No visual, podemos notar que as cores são clássicas: preto e branco. Já os gomos, também chamados de painéis, estão com um formato diferenciado. Aliás, a bola têm recebido elogios de vários especialistas.

O goleiro Cássio, que atua no Corinthians, disse em reportagem à Istoé que ela é bem feita, rápida e com pouca variação. Também adicionou que o material não escorrega quando em contato com as luvas.

Esta é justamente a intenção da Adidas, fabricante: permitir que a bola tenha uma trajetória de voo satisfatória, ao mesmo tempo que os goleiros tenham chances de defendê-la. Cassio resume mencionando que gostou bastante do modelo, que é muito bom. O jogador conheceu a nova bola na Florida Cup e é um dos mais cotados para atuar como goleiro da seleção na Copa.

Diferencial da bola 2018

Chamada de Telstar 18, a nova bola da Copa tem uma alta tecnologia adotada pela FIFA. O chip embutido permitirá o monitoramento em tempo real, para a captura de dado como velocidade, posicionamento, deslocamento… Apenas os modelos usados nos granados que terão a decodificação. Já a versão para os torcedores, terá um chip passivo, para impedir que seja hackeada.

O uso de árbitro de vídeo, aliado ao recurso de monitoramento de bola reduz falhas na arbitragem, um tema bastante polêmico. Cada lance faz a diferença no resultado final de um jogo. Na fase de mata a mata, isso significa a classificação de um time e o retorno para casa do rival. No mercado de apostas esportivas, o placar das partidas vale prêmios e há uma enorme quantidade de torcedores que investem nisso. Prova disso é que existem casas de apostas com bônus de boas-vindas, na tentativa de se diferenciarem das concorrentes e garantirem a briga por novos cadastros. Certamente a Copa do Mundo será um período bastante movimentado neste mercado.

Melhorias ao longo dos anos

Não é de hoje que as bolas da Copa recebem melhorias. Antigamente, elas ficavam encharcadas nos dias de chuva, de modo que dobravam de peso. Atualmente, elas são testadas em laboratório e já não absorvem tanta água, apenas 0,8%, quantidade bem inferior ao limite estabelecido pela FIFA.

Todos os anos de Copa do Mundo, há uma expectativa sobre as melhorias implementadas na bola oficial. No torneio da Alemanha, houve a criação da primeira bola sem costura, com painéis arredondados. Porém, a alteração resultou em perda na trajetória aérea. Como consequência, a Telstar 18 tem ângulos retos.

Você se lembra dos nomes das bolas oficiais das últimas Copas? Vamos relembrar:

  • 2014 – Brazuca (nome escolhido pelos torcedores)
  • 2010 – Jabulani (a tradução quer dizer festejar)
  • 2006 – Teamgeist (significa espírito de equipe)
  • 2002 – Fevernova
  • 1998 – Tricolore (foi a primeira multicolorida usada no torneio)
  • 1994 – Questra
  • 1990 – Etrusco Unico

Nos últimos tempos, todas as bolas eram bem coloridas, mas a intenção do fabricante do modelo 2018 foi justamente voltar às raízes. A ideia é que ela lembre a bola de 1970. Enquanto os jogadores e os torcedores ainda se acostumam com a Telstar 18, já começou o processo de desenvolvimento do modelo da Copa no Catar 2022.

Por enquanto, resta aguardar o início dos jogos para sabermos que a Telstar 18 apresenta falhas ou se realmente é um modelo que só tem a agregar ao bom andamento das partidas.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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