Discurso racista no BA-VI não passa de PARANOIA

Lourival Leal de Paulo, torcedor do Bahia e amigo do BLOG.

Ainda comentando o episódio envolvendo o volante Renê Junior, do Bahia, e o atacante Santiago Tréllez, do Vitória no último BA-VI, quero lembrar que o negão Pelé era chamado de coisas piores e nunca saiu chorando ou se vitimando, pelo contrário, respondia com muita arte oriunda do seu talento.

Quer dizer que chamar alguém em campo de macaco é racismo, mas chamar o juiz de “viado”, “filho da puta” e outros adjetivos é cultural???? Qual o limite verbal para um jogador tirar o equilíbrio de outro em campo???? Qual o limite para o torcedor se manifestar verbalmente???? Cadê a imunidade verbal que a cultura do futebol blindou o torcedor, será que acabou???? Será que o torcedor de arquibancadas agora tem o mesmo status do espectador de teatro??? Vamos bater palmas agora na hora do gol?

Lembro do Preto tirando o equilíbrio emocional do Parreira, também lembro do Bebeto chorando na imprensa porque a torcida tricolor gritava que a mulher dele havia se envolvido com Fabão, por um caso parecido. Diversos jogadores fazem ostentação em campo dos altos salários, só para desequilibrar os adversários que ganham menos???? Pelo amor de DEUS, parem com essa PARANOIA VITIMISTA, pois até nas competições de várzea é corriqueiro e cultural se utilizar de subterfúgios diversos para desestruturar adversários.

Essa BABAQUICE que tomou conta dos campos de futebol tem como pano de fundo o OPORTUNISMO para aparecer de alguns e manifestação escondida de complexo de inferioridade de outros, nada mais que isso.

Lourival Leal de Paulo, torcedor do Bahia e amigo do BLOG.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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