CASO BIANCUCHI no Bahia: Chamem Sherlock Holmes

Muito se fala ou se falou sobre a dissidência de Maxi Biancuchi e o Bahia, ou vice-versa. 

Eu acredito que tem muita coisa mal explicada nesse episódio aonde só um Sherlock Holmes, em uma missão quase impossível, poderia descobrir o que ocorreu, as causas e outras ilações de desfecho tão inusitado.

Sempre ponderei que o jogador argentino, desde os tempos em que defendia as cores do rival, não era esse craque todo. Um jogador de sorte que sempre estava na hora certa, no lugar certo e se deu muito bem, num time que era relativamente bom naquela época.

O Bahia, num golpe imaginado de mestre, contratou o rapaz após o seu “empresário” tentar fazer um leilão nas bandas da Canabrava. A notícia logicamente foi alvissareira nas bandas da Itinga e, assim, surgia no Fazendão um bom jogador (nada mais do que isso) que iria, junto ao Kieza e Léo Gamalho, formar um trio ofensivo digno de suas inicias formarem a sigla internacionalmente conhecida por KLB.

O tempo passou e o trio parece ter esquecido o bom futebol com a despedida sumária do Gamalho. O Maxi até que fazia alguns gols mas, sempre aproveitando um bom passe ou uma bola sobrando como afirmei acima: o lugar certo, na hora certa.

Assim, a Grande e Imensa Nação Tricolor já dava como favas contadas o acesso para a série A, num campeonato aonde o Bahia sempre esteve no G4 ou próximo dele. As rodadas foram se sucedendo e, próximo ao final, o Bahia começou a experimentar uma instabilidade visível e alguns jogadores, a partir da vigésima oitava rodada (o Bahia ainda se comportava como um dos clubes que acessariam a primeirona), começaram a alternar boas partidas, banco de reservas e contusões meio que de surpresa ou sem um bom motivo. O resultado todo mundo já sabe e foi um enorme prejuízo para a Instituição que não logrou êxito naquilo que seria o principal no ano passado: o acesso!

Então, ficando encafifado com o ocorrido e esse afastamento do Maxi do elenco, sem uma justificativa maior, uma vez que o jogador tem contrato até o final desse ano, comecei a conjecturar sobre as razões possíveis. Outros jogadores também foram afastados tal como um cão sarnento do elenco do ano passado, a exemplo do Gabriel Valongo, o Jailton e o Tiago Real, sendo que esse último tinha um domínio absoluto na titularidade da posição. Vejam que muitos jogadores foram dispensados em rito sumário, mesmo antes do fim do campeonato.

Teriam esses jogadores se insurgido contra o treinador, contra o Charles, contra o Presidente? Qual seria a razão do afastamento do Maxi com o seu contrato ainda longe de se findar? Teria o jogador portenho juntamente com um grupo de jogadores, incluindo os citados acima, cobrado um ALTO BICHO para o Clube acessar a elite? Enfim, o assunto ficou muito mal explicado em relação ao Maxi que, ao meu ver, não é esse jogador todo mas teria como contribuir com o grupo atual.

O Presidente agindo laconicamente afirmou que o jogador não rendeu o suficiente no ano passado e justificou o afastamento do mesmo apenas pela falta de rendimento nas quatro linhas. Sei não, mas acho que o Presidente bem que poderia ser mais claro na razão principal e abrir o jogo com os torcedores, explicando o que de fato aconteceu. A sua atuação nesse caso o deixa na condição de incompetente por causar esse enorme prejuízo, principalmente no aspecto financeiro. Abre o JOGO Marcelo Santana!

Fora disso, e parece não nos restar outra saída, só contratando o detetive internacional para descobrirmos a VERDADEIRA VERDADE sobre o acontecido.

Paulinho Fernando: Torcedor do Bahia, amigo e colaborador do BLOG

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