Ceará 2 x 2 Bahia: tricolor confirma que é time caseiro

Com três mudanças obrigatórias em relação ao time que derrotou o Bragantino, o Bahia encarou o Ceará na Arena Castelão buscando se fixar entre os 4 “fugitivos”, mas novamente “honrou” a fama de time caseiro. O goleiro Omar, depois de 4 meses afastado, voltou a vestir a camisa 1 na vaga deixada por Douglas Pires, o estreante Roger entrou no lugar de Kieza e Thales, após vencer por nocaute a “disputa” acirrada com o zagueiro Gustavo, ganhou a vaga do suspenso Jaílton.  


O Bahia entrou em campo totalmente disperso, acoado, tomou sufoco do Ceará no primeiro tempo. A defesa sofreu com as investidas de Ricardinho, Rafael Costa e Mazola, principalmente pelo lado ocupado por Ávine, que demonstrava sinais de cansaço. De tanto pressionar, o Vovô abriu o placar aos 27 minutos. Victor Luis cruzou da esquerda e justamente Ávine marcou contra.

Apesar de ter criado pouco e não ter levado tanto perigo ao gol de Luís Carlos na primeira etapa, o Bahia conseguiu o empate aos 36 minutos, utilizando-se de uma deficiência defensiva do time, a bola aérea. Eduardo cobrou escanteio e o estreante Roger mostrou oportunismo e livre cabeceou para o fundo da rede. No intervalo, o técnico Sérgio Soares sacou Ávine, que não estava bem na partida, e promoveu a estreia do lateral-esquerdo João Paulo.

No segundo tempo, o  Bahia voltou com outra postura, mais ofensivo e agredindo o Ceará. Aos 10 minutos, Eduardo carimbou o travessão em chutaço de fora da área, mas aos 18, a virada veio com Tiago Real. Após boa jogada de Roger, o meia recebeu passe dentro da área e mandou para o fundo das redes. Mesmo com o gol, Sérgio Soares resolveu sacar Tiago Real minutos depois para colocar Souza em campo. Juro que não entendi a substituição.

Aos 25 minutos, veio o castigo. Julio Cesar aproveitou vacilo da defesa tricolor, saiu cara a cara com Omar e tocou por cima do goleiro para balançar as redes. O jogo seguiu parelho, com boas chances para os dois lados, mas ficou nisso. Ceará 2×2 Bahia. O resultado acabou não sendo bom para ambos. O tricolor baiano mostrou novamente ser um time caseiro, perdeu a chance de engatilhar o terceiro triunfo consecutivo e encostar no líder Botafogo, e ainda por cima pode terminar a rodada fora do G-4. Já o Vozão segue na zona de rebaixamento e caminha passos largos rumo a terceira divisão. 

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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