Estádio de Pituaçu pode ser tornar um “elefante branco”

Abandonado por governos passados onde foi completamente destruído, o Estádio Metropolitano de Pituaçu foi reconstruído pelo governo Jaques Wagner para atender a necessidade de uma nova praça esportiva em Salvador, após a tragédia da Fonte Nova e no mesmo ato, atender os interesses do Esporte Clube Bahia que não dispõe de local para mandar seus jogos.

No entanto, após a reinaguração da Fonte Nova, o Bahia retornou ao local que originalmente mandava seus jogos e o Estádio de Pituaçu ficou relegado ao segundo plano e ainda que seja utilizado por Galícia e outros clubes do interior do estado no atual campeonato baiano.

Segundo informações do site UOL, até então foram realizados seis jogos pelo torneio estadual e somente dois, superam as despesas e custos do aluguel do estádio que custa 40 mil por jogo, sendo que só a manutenção do placar eletrônico, deus sabe como, ou por que, custa a bagatela de 20 mil reais/mês

E a situação deve piorar no segundo semestre com o final do Campeonato Baiano quando o equipamento que custou 50 milhões só de reforma + R$ 15 milhões no entorno, comportará apenas jogos da segunda divisão e corre o risco de acabar justamente da mesma forma que aconteceu em passado recente.

A SUBESB busca alternativas

A Sudesb, autarquia que administra o estádio, ainda tenta fechar um calendário esportivo que impeça Pituaçu de ficar sob o rótulo de ‘elefante branco’.

“Estamos buscando parcerias com diversas empresas interessadas em investir. Mas vale ressaltar também que um  governo não existe apenas para dar lucros. Ele existe para fazer investimentos que estimulem o desporto, a cultura e outras atividades em prol do cidadão”, justifica Elias Dourado, superintendente da autarquia

Ainda segundo Dourado, o governo tem se esforçado para reduzir outros custos do estádio e cita a energia solar gerada por placas fotovoltaicas como um caminho para minimizar gastos.

“A energia de Pituaçu é hoje toda gerada por ele mesmo e ainda sobra. Ou seja, esse custo nós já não temos. Se fizermos uma gestão inteligente em outras áreas podemos, ao menos, equilibrar as receitas e não ter prejuízos”, diz.

O governo ainda fala em outros investimentos em Pituaçu (ou seja, mais gastos) para ajustá-lo a receber novos eventos. Está na lista de prioridades a construção de uma pista de corridas com dimensões oficiais, ao redor do campo de futebol, para provas de atletismo. O projeto, porém, ainda está na fase de estudos.

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